Bem que eu achei a Creative Assembly quieta em relação a Total War: Three Kingdoms, tivemos conteúdo para Troy, o anúncio de Total War: Warhammer III e nada para o que até então é um dos mais bem sucedidos da franquia. Foi só eu pensar nisto essa semana que a desenvolvedora anunciou “Fates Divided” para 11 de março por R$24,99.
Adicionando uma nova data de início (200 CE), o objetivo da Creative Assembly com esse DLC é oferecer uma alternativa e uma campanha mais aprofundada a amizade – e subsequente dissolução — entre Cao Cao e Yuan Shao. Embora eles já estejam presentes no jogo, suas tropas terão a adição de cinco novos tipos de unidades.
Também será possível recrutar unidades do “Exército do Norte”. Tais unidades só estarão disponíveis a partir do momento que o líder da facção com a qual você joga chega no nível 7. A partir daí o jogo te dá cinco “coronéis do norte” e acesso as tropas.
Essa pode ser a mecânica mais interessante de “Fates Divided” já que os coronéis são “buffs passivos” e você não pode removê-los da sua lista de “equipamento”. Todavia, você pode roubar o coronel de um oponente caso ele seja capturado após a batalha.
Tendo em vista que tanto Cao Cao quanto Yuan Shao possuem tropas similares, acesso a um exército desse porte pode mudar – e muito – o rumo da partida.
Como é de costume, “Fates Divided” virá acompanhado da atualização 1.7. A Creative Assembly ainda não entrou em detalhes sobre o que constitui a atualização, mas já confirmou que mudanças significativas nas mecânicas de Cao Cao e Yuan Shao estão inclusas. Mais detalhes podem ser encontrados no FAQ do blog Total War.
Como um fã de Total War, é claro que eu estou entusiasmado para jogar “Fates Divided”, mas às vezes sinto que a Creative Assembly caiu em uma emboscada em se focar tanto na narrativa de Three Kingdoms.
O pacote em si é interessante para quem já é fã e quer novas maneiras de explorar a interação entre os personagens. Por outro lado, ele está muito enraizado no período dos Três Reinos e a essa altura eu já espero uma estensão da linha do tempo como foi feito em “Eight Princes”. Não precisa pular 100 anos, mas ao menos nos dê novas facções e jeitos diferentes de compreender a história da China.