Da última vez que citei Ghost Recon: Breakpoint aqui no Hu3Br, eu (merecidamente) desci o cascalho nas decisões de design dele. Um shooter que tentava recorrer ao passado da série e adicionava mecânicas que mais pertenciam a The Division. Com a atualização 2.0 e o lançamento do segundo episódio, isso foi embora. Bem, ao menos se você quiser que ele vá.
Ela adiciona o que a Ubisoft chama de “Ghost Recon Experience”. Você pode escolher entre jogar no modo “tradicional”, com níveis para armas e equipamentos, guias no mapa e afins, ou o modo Imersivo. O segundo modo se assemelha mais com Ghost Recon: Wildlands, as armas não têm níveis e você pode usar o equipamento que desejar. Alternativamente, você pode escolher um meio-termo entre os dois.
No que eu testei da atualização, removi o sistema de níveis para as armas e o mapa, mas mantive objetivos na tela e aumentei a dificuldade. Assim que o fiz, muitas mecânicas que até então eram “inúteis”, como se camuflar, começaram a fazer sentido. Você ainda tem todo o processo de encontrar e desbloquear armas que ficam espalhadas no mapa, mas ao menos não tem mais que lidar com drones que são impossíveis de matar só porque tem o “nível de equipamento” maior que o seu.
Já o episódio 2 – disponível para quem comprou o passe de temporada – compõe oito missões que têm uma ajudinha ou outra de Sam Fisher, que já tinha dado as caras em Wildlands, e duas novas classes para PVP e PVE (Escalão e Engenheiro). Não tive a chance de testá-las ainda pois me foquei na classe de assalto para a análise, mas no que diz questão a população do modo PVP a versão PC continua como antes, baixa.
Ao menos é um bom tira gosto até a Ubisoft decidir fazer um novo Splinter Cell.
A lista completa de alterações e conteúdo da atualização 2.0 está disponível no site oficial de Ghost Recon