Imagine a seguinte premissa: Londres, da noite para o dia, se transformou em uma terra onde todos matam todos. Os únicos que podem salvá-la é um circo. Essa é a história peculiar que dá o pontapé inicial de “Circus Electrique” da Zen Studios, lançado hoje no Playstation 5, Xbox Series X | S, Playstation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC a partir de R$37,99.
Com uma forte inspiração de Darkest Dungeon, o jogo é parte gerenciamento, parte RPG em turnos. Você precisa explorar a cidade para entender o que aconteceu e ao mesmo tempo garantir que as atrações do circo não sejam interrompidas.
Esse é até então o componente que eu estou mais curioso sobre “Circus Electrique”. Primeiro, se todo mundo de Londres está se matando, quem diabos vai no circo? Em segundo, a mecânica dá uma camada extra de gerenciamento onde você tem que lidar menos com pontos negativos e mais saber que cedo ou tarde um dos seus personagens principais da equipe vai ter que participar das atrações e não vai estar disponível para explorar a cidade.
Conhecendo o trabalho anterior da Zen Studios com RPGs – que variaram entre um competente dungeon crawler e um mediano jogo em turnos – eu fico ansioso para ver como que a história e as mecânicas de “Circus Electrique” irão ser exploradas. Não espero algo tão punitivo quanto “Darkest Dungeon” e afins, mas pode ser uma boa alternativa para quem não quer esperar até que “Darkest Dungeon II” saia de acesso antecipado ou não planeja gastar dinheiro na Epic Games Store.
A minha única crítica no momento é: Poxa Zen Studios, eu sei que o jogo é sobre um circo, mas precisa colocar tantos efeitos visuais assim na tela? Espero que o trailer de lançamento não seja um indicador de como o restante de “Circus Electrique” vai ser. Se for o caso, eu vou precisar diminuir ainda mais o brilho da minha tela.