Em nota, a 3D Realms e a 1C anunciaram um jogo que pode ser considerado peculiar para muitos nos dias de hoje, Wrath: Aeon of Ruin, um shooter feito na engine de Quake 1 e previsto para lançamento no inverno para PCs e em 2020 no Nintendo switch, PlayStation 4 e Xbox One.
Antes de torcer o nariz “por que uma engine tão ‘velha’ para um jogo tão novo”, aqui vai um pouco de história: Até hoje a comunidade de Quake é uma da mais ativas no quesito criação de mods e mapas para a comunidade, possivelmente ficando apenas atrás de Doom. Os mapas criados são impressionantes, vide Arcane Dimensions e Forgotten Sepulchre – que chegam a ser 60 vezes mais complexos do que os mapas originais do game.
É essa comunidade que encabeça o desenvolvimento de Wrath em conjunto com a 3D Realms e a KillPixel (empresa fundada por Jeremiah Fox, famoso nos círculos de Doom e Quake). Wrath vai seguir um estilo bem clássico, com um “hub” para seleção de episódios, ação ininterrupta, nove armas com diferentes tipos de disparos e uma trilha composta por Andrew Hulshult, que trabalhou em DUSK, Quake Champions e o remake de Rise of the Triad.
O mais legal – pelo meu ponto de vista – do projeto é como a equipe vai trabalhar para contornar as limitações da engine, que mesmo que tenha sido “aprimorada” para sistemas modernos, ainda usa regras relativamente rígidas. Ao menos o trailer passa uma “vibe” que não foge nada do “old-school”.
Com 2019 marcando também o lançamento de Ion Maiden e possivelmente de Amid Evil, é um bom ano para ser fã de shooters com uma pegada “old-school”.