Em um mundo perfeito nos estaríamos jogando Wasteland 3 neste exato momento. Como estamos longe de viver em um mundo perfeito, o RPG da InXile que sai no final de agosto, ao menos teve o seu primeiro diário de desenvolvimento divulgado.
No vídeo a empresa entra nas minuciosidades da criação de personagem, como isso afeta o combate e a composição da party. A diferença mais notável em comparação a Wasteland 2 é como os principais atributos do personagem moldam o seu estilo de combate ou suas habilidades passivas; o jogo anterior era obtuso em relação a isso – que foi melhorado na Director’s Cut.
Outra diferença, até mesmo do beta fechado para backers, é que o combate agora mostra um percentual de chance de acerto. A versão “preview” que foi mostrada à imprensa no começo do ano não tinha essa funcionalidade, o que deixava o combate um tanto previsível.
Mas a melhor adição que eu vi até então é o sistema de combos para personagens com especialização de combate corpo-a-corpo e maior diversidade de munição. Em suma, quanto mais você acertar o inimigo, mais dano será aplicado e haverá uma chance de usar habilidades especiais.
Wastelands 2 tinha um sério problema com personagens que lutavam corpo-a-corpo ou até mesmo com pistolas ou submetralhadoras. A composição da party podia ser feita só de snipers e você chegaria ao final do jogo sem dificuldades.
O sistema de munição também previne que você abuse de rifles ou afins. Como apontado no vídeo, cada arma terá seu tipo de munição ao invés de uma munição universal. Ou seja, use uma equipe com muitos rifles e você rapidamente ficará sem munição. Tal ideia é boa em conceito, mas vai caber a inXile balancear Wasteland 3 para que o jogador tome riscos. Caso não, teremos um Wasteland 2.5.