Parece que faz um século desde a minha primeira nota sobre Warhammer 40K: Inquisitor – Martyr, o action RPG da NeocoreGames (The Adventures of Van Helsing). Após um longo período em alpha e atualmente em acesso antecipado no Steam, a desenvolvedora lançou na última semana o primeiro capítulo da história e uma nova classe.
A atualização 0.7.0, possivelmente a mais importante em questão de conteúdo, começa a moldar o jogo para se tornar um action RPG ao invés de fases sem sentido. O primeiro capítulo atua como um tutorial mais robusto; existe uma maior interação com NPCs e os mapas são consideravelmente menores — especialmente útil para quem (eu) estava acostumado a entrar em uma missão e ficar perdido. Em conjunto um novo sistema de progressão recompensa propriamente o jogador pelas missões cumpridas, novos mapas foram adicionados, assim como detalhes nos mesmos.
A nova classe é o Primaris Psyker Inquisitor, a primeira focada em “magia” do game. Com três variantes disponíveis (Aetherwalkers, Empyreanists e Scryers), os jogadores que optarem em jogar com ela terão maior mobilidade em campo e mais opções para impedir que hordas de inimigos os ataquem. Entretanto, a classe é a que usa o equipamento mais frágil do game. Ou seja, o seu típico mago.
Além disso a NeocoreGames promete melhorias na IA – como novas rotas de patrulha para os inimigos, ajuste do dano causado por armas de laser e mísseis – e uma lista imensa de correção de bugs. O conteúdo completo da atualização está disponível no fórum do Steam.
Ainda não joguei o suficiente para opinar sobre a atualização no geral, mas já adianto que Inquisitor – Martyr está muito mais prazeroso de se jogar. O sistema de cover que a NeocoreGames implementou ainda não é do meu agrado, pois quebra constantemente o ritmo, mas ao menos ele está mais polido.
O game ainda está previsto para lançamento no primeiro trimestre desse ano.