Com quase um mês até o lançamento, a Paradox Interactive lançou nesta sexta-feira (31) o que pode ser o último diário de desenvolvimento de Crusader Kings 3. Ele se foca no novo sistema de visuais para os personagens, como doenças ou ferimentos de batalha alteram isto e uma mudança considerável no sistema de vassalagem.
Como já havia apontado nas minhas primeiras impressões, o sistema de “retratos” de Crusader Kings 3 é muito mais versátil do que o antecessor. Filhos ou filhas carregam certos traços dos pais e isso é levado adiante pela partida inteira. Isso também ocorre, como esperado, com pessoas de grupos e etnias diferentes. Do que pode ser visto no vídeo, há bastante nuance e para mim é um ótimo incentivo para que os jogadores se “conectem” melhor com os personagens.
Entretanto, o mais interessante para mim fica para a mudança radical no sistema de vassalagem. Além do sistema de taxas e exércitos serem separados, novas opções de contrato foram adicionadas. Dentre as citadas estão a opção de permitir que o vassalo use o seu próprio sistema monetário ou impedir que o senhor feudal converta-o para sua religião.
O sistema de opinião permanece em grande parte similar ao de Crusader Kings 2; menos taxas significam uma maior opinião do vassalo em relação ao senhor feudal e vice versa. Como Crusader Kings 3 também tem o sistema de “hooks” — uma espécie de chantagem — você pode fazer com que vassalos aceitem contratos que não sejam tão favoráveis a eles. Isso, no entanto, é um risco já que pode diminuir a opinião de outros vassalos e te colocar na posição de tirano. Conhecendo os jogadores de Crusader Kings, não duvido que isso vá ser muito usado.
Crusader Kings 3 será lançado em 1º de setembro e está em pré-venda por R$93,99.