Depois de lançar no final de dezembro uma visão geral da campanha, a Relic Entertrainment começou a dar mais informações sobre como as missões da campanha, muitas delas geradas “dinamicamente”, em Company of Heroes 3.
Como é de imaginar, as missões seguem o molde da camada estratégica do jogo e irão se adaptar de acordo com as tropas que você levar para o campo de batalha. Haverão algumas missões onde é possível capturar tanques para ser usados em mapas futuros, outras onde especialistas poderão ter mais proeminência do que a tradicional infantaria. Vai ser possível até escolher qual nação irá liderar algumas das missões principais, sendo essas os EUA ou o Reino Unido.
O que deixa o sistema interessante ao meu ver é a possibilidade do jogador estabelecer uma narrativa própria e também ver como a IA reage a diferentes situações. Eu não vou chegar a dizer que a IA de Company of Heroes 2 é fantástica, no máximo competente e que foi refinada via mods. Com essa variação de mapas e inclusão de novos eventos, eu estou bastante intrigado ver quais melhorias a Relic planeja para Company of Heroes 3.
Como alguém que jogou os dois testes que a Relic fez em 2021, creio que Company of Heroes 3 é um dos jogos mais antecipados por mim na esfera de jogos de estratégia em tempo real. O que a Relic está fazendo – e se der certo – pode muito bem influenciar a maneira que muitos jogos trabalham as suas campanhas. Além do que, essa é a primeira vez que ela retorna para um sistema de “conquista territorial” desde Dawn of War: Dark Crusade. E, convenhamos, ela aprendeu bastante nesse meio tempo.
Infelizmente Company of Heroes 3 permanece sem uma data de lançamento definida, mas não ficarei surpreso se ele der as caras no segundo semestre desse ano.