Eu não sei o porquê, mas quando vejo um trailer de “Banishers: Ghosts of New Eden” eu tenho a sensação de que poucas pessoas vão se interessar por ele. Acho uma pena, pois até então tudo que foi mostrado é promissor. Em especial o último trailer divulgado nessa semana, que dá uma visão geral de como o combate do jogo funciona e como as suas ações afetam o desenrolar da história.
Ainda fico apaixonado pela mecânica de controlar dois personagens que não só se amam, mas também veem o mundo de formas bastante distintas – afinal, um está vivo e o outro, morto. Deve ser por isso que eu não me importo pela “binaridade” do sistema de decisões.
As decisões que você toma ao longo da história enquanto explora a região de New Eden te levam para um de dois caminhos: ressuscitar a sua esposa ou deixá-la como um fantasma para sempre. Quanto mais pessoas você curar da maldição, menos as chances da ressureição. Quanto mais sacrifícios, mais chances. É provável que o jogo traga um pouco mais de nuance com os personagens e quais você vai julgar “digno” ou não de salvação. Bem, assim espero.
Também torço para que essa binaridade não se estenda para o sistema de combate, já que você pode alternar instantaneamente entre os personagens e aparentemente criar combos peculiares. Uma pena que “Banishers: Ghosts of New Eden” carrega a marca de um sistema de “upgrades” que já devia ter sido deixado de lado por muitos jogos. O clássico sistema de “vamos colocar elementos de RPG embora eles não sejam necessários”.
Com sorte o jogo vai encontrar a sua audiência. Eu, pessoalmente, estou ansioso para jogá-lo assim que sair em 13 de fevereiro no PC, PlayStation 5 e Xbox.
Veja o trailer e mais imagens dele abaixo: