Continuando a tradição de ser um dos roguelikes mais recheados de conteúdo, e um dos nomes mais difíceis de ser pronunciado, a Netcore Games lançou nesta quinta (24) a gigantesca atualização 1.6 para Tales of Maj’Eyal. Além de ajustes no jogo base, ela faz alterações nas atualizações Forbidden Cults, Embers of Rage and Ashes of Urh’rok.
O maior foco da atualização foi refinar todas as classes disponíveis, do tradicional guerreiro até as classes de ocultismo presentes em Forbidden Cults. A ideia era remover algumas habilidades ou árvores de habilidades que eram consideradas pouco utilizadas ou que não se adaptavam no atual meta game para simplificar o processo de aprendizado. Antes que você ache isso um absurdo, é bom lembrar que a versão da engine de Maj’Eyal tem mais de 10 anos e raramente passou por uma série de revisões. Muito do conteúdo podia ser ignorado em favor de quests ou itens mais recentes e a ideia da Netcore é fazer esse conteúdo voltar a ser significante.
Um dos melhores exemplos que pode ser visto nas notas de atualização é sobre o recurso “Vim” usado por classes como Doombringers e Demonologists. Esse recurso até então não podia ser regenerado e era usado em várias magias. A partir da versão 1.6 ele agora não só poderá ser regenerado de acordo com a quantidade de willpower do personagem, como as magias ou habilidades que o usam agora darão mais dano. Em contrapartida as classes não podem mais desfazer ou “esquecer” uma habilidade que usa “Vim”.
Isso é só a ponta do iceberg na quantidade enorme de mudanças da versão 1.6. Se você tem interesse em roguelikes, eu fortemente recomendo que você ao menos dê uma chance a versão gratuita – que está disponível no site oficial – ou pegue a versão paga que conta com itens cosméticos (nada pay2win) no Steam. Está na lista dos meus roguelikes favoritos e um exemplo do quão variado e complexo o gênero pode ser.