Eu gostava de falar no começo do período de acesso antecipado que Noita era um Spelunky um pouco mais caótico. Depois de testar a versão 1.0 – lançada nesta quinta-feira (15) – eu o chamo de um Spelunky extremamente caótico.
Abraçando o conceito mais “puro” de Roguelike e sem o menor interesse de perder tempo com qualquer tipo de narrativa, Noita se desdobra para demonstrar proeza no aspecto técnico. Cada pixel do jogo é fisicamente simulado. Ou seja, destrua uma parede com fogo e as fagulhas que caírem em uma madeira podem queimá-la. Use ácido, bombas, e diversas magias para derrotar os inimigos. A quantidade de builds disponíveis é enorme, um número que só aumenta quando você leva em conta a integração do Steam Workshop.
Todavia, é importante apontar que Noita não é um roguelike para todo mundo. Os seus controles podem ser um pouco difíceis de pegar o jeito, especialmente o aspecto de usar seu “jetpack mágico”. Muitas mortes serão causadas por a própria interação com o cenário e muitas vezes vão te pegar de surpresa.
No fundo, para mim essa é a maior diversão de Noita, não ter ideia do que esperar em cada run. Já me explodi, já taquei fogo em coisas que não devia e saí correndo. Quanto mais abraçar o caos, mais irá apreciar o jogo.