Mais um ano, mais uma chance da Codemasters melhorar a franquia F1 para quem sabe atingir os mesmos patamares – ou até mesmo ultrapassar os estabelecidos pela desenvolvedora. Com o lançamento em 31 de maio no PC, PlayStation e Xbox a partir de R$359,00, é possível que F1 24 seja o primeiro em um bom tempo em ter uma chance.
Por mais que eu goste do trabalho da Codemasters – e acredite, eu gosto – o lançamento anual da série F1 deu uma ligeira estagnada com melhorias pontuais. Dos vídeos divulgados até então pela EA e a desenvolvedora, F1 24 aparentar refinar as áreas mais “precárias” do jogo.
A primeira delas é o modo carreira, que embora permaneça com a mesma estrutura, ganha novos tipos de desafios de pesquisa e desenvolvimento. Pode ser que, durante uma temporada o jogador não consiga se focar em tantas melhorias pela falta de componentes eletrônicos ou uma equipe de chassis desmotivada.
O próprio sistema de “motivação” recebeu uma repaginada. Suas ações dentro e fora da pista vão ter mais impacto na motivação da equipe de pesquisa e desenvolvimento – ainda que detalhes sobre o novo sistema estejam escassos, tudo indica que a sua reputação geral vai ter um fator positivo ou negativo sobre a equipe. Culpe o carro pela péssima condução em um circuito específico e os engenheiros vão ter reações mais variadas.
Outra adição é uma possibilidade realizar “reuniões secretas” para garantir uma melhor posição no grid de largada. Estou curioso para ver como elas vão funcionar mais a fundo e quais as possíveis implicações na sua reputação geral.
Em termos de jogabilidade é difícil dizer o quão F1 24 melhorou até eu colocar as mãos nele. A Codemasters menciona melhor tração dos pneus e melhorias no sistema de aerodinâmica e uso do DRS (Drag Reduction System) além de mais resposta nos controles em diferentes condições climáticas. Todavia, a maioria desses sistemas só pode ser de fato sentida quando se está atrás do volante – algo que planejo fazer assim que o jogo sair.
Eu entendo que F1 23 recebeu muitas críticas em relação a como ele implementou um modo online “desnecessário” (F1 World) e um sistema de partes com “níveis”. Mas, sinceramente? Eu o achei bem divertido e foi um dos componentes que mais me fez voltar para o jogo ao longo do último ano. A desenvolvedora ainda não falou nada sobre ele, mas confesso que vou sentir falta dele. Joguem quantas pedras quiserem.
Veja todos os vídeos divulgados até o momento abaixo: