Faltando um dia para o lançamento na Epic Games Store (e não venha reclamar sobre exclusividade temporária nesse post), a Snapshot Games divulgou na última sexta-feira uma série de trailers – incluindo o trailer de lançamento de Phoenix Point.
Para quem não conhece, Phoenix Point é dado como um “sucessor” espiritual de X-COM e feito pelo criador original, Julian Gollop. Para diferenciá-lo de outros jogos de estratégia em turnos, Gollop toma algumas decisões peculiares ou até mesmo que podem ser consideradas divisivas dentro da comunidade de estratégia.
Ao contrário do estilo tradicional de “RNG” onde cada soldado tem a chance de acertar um alvo de acordo com a sua distância e posicionamento, Phoenix Point opta por um sistema onde você pode mirar e ter quase 100% de chance de acertar os alvos. Para contrabalancear, os alienígenas irão modificar as suas armaduras de acordo com as suas táticas. Caso você acerte a área frontal deles em várias missões, eles usarão uma carapaça para bloquear os tiros. Há um grande grau de modularidade provido e você terá de adaptar as suas táticas e o equipamento de acordo com a missão.
Outra diferenciação considerável é como o Geoscape – a camada estratégica – funciona. Nesse aspecto ele é bastante similar ao de XCOM 2. Você não tem uma base fixa, mas sim uma nave que você pode explorar o mapa e interagir com diferentes facções.
O mundo de Phoenix Point, muito como o de XCOM 2, já foi tomado pelos alienígenas e agora cabe ao jogador retomá-lo. Há um grau extra de profundidade pois além de vasculhar áreas secretas do mapa você precisa estabelecer bases temporárias para obter recursos como alimentos, matéria-prima para a construção de equipamento e manutenção da base.
Eu ainda não estou confiante do sistema de mutação, mas tudo indica que Phoenix Point também pode trazer novos elementos para o gênero e que podem ser assimilados por outros jogos. Neste ponto, quanto mais inovação, melhor.
Vídeo sobre a camada tática:
Vídeo sobre o Geoscape: