Eu ainda estou com a pulga atrás da orelha quando o assunto é The Soujurn, o adventure / puzzle game que sai em 20 de setembro no PC, PlayStation 4 e Xbox One. A desenvolvedora Shifting Tides mencionou várias vezes que o jogo interliga questões filosóficas com quebra-cabeças para impor barreiras no jogador. Após ver um trailer que demonstra melhor a sua jogabilidade, eu não sei como isso vai funcionar.
Descrever os puzzles de The Soujurn como simples é ser generoso demais. O que foi mostrado no trailer que você vê abaixo não passa de um tradicional sistema onde o jogador troca de lugar com uma peça até encontrar a posição correta para ativar uma porta ou remover uma barreira. Junto a isso vêm sistemas como um mundo “claro” e “escuro” pelos quais o jogador ativa essas peças ou harpas para construir pontes, e um sistema que define quanto tempo cada peça ficará ativada.
A minha questão com tais mecânicas é que a integração delas com uma narrativa – a não ser que ela seja contada por terminais, como o caso de Talos Principle – não parece ser bem amarrada. Quase como se a Shifting Tides precisasse de um bom motivo para criar “jogabilidade” ou “interação” e a escolha de quebra-cabeças ter sido a que mais se encaixou com a proposta. Como alguém que recentemente jogou e se decepcionou com Etherborn, acho melhor aguardar o lançamento antes de pegar qualquer pré-venda de The Soujurn. Apesar que essa recomendação vale para todo tipo de jogo.