Eu já tive muitas experiências com os jogos da InXile, algumas positivas, a maioria delas bem negativas. Entretanto, não nego que de todos o que mais me impressionou foi o quanto a empresa melhorou Wasteland 3 desde o seu lançamento. “Cult of The Holy Detonation”, o DLC que dá o ponto final ao RPG, é uma das melhores representações disto.
Disponível tanto no PC quanto consoles a partir de R$14,49, ele é um tanto menor em escopo quando comparado com Battle of Steeltown, mas compensa pela complexidade e narrativa. Ele adiciona uma série de quests sobre um culto nas montanhas que glorifica uma explosão nuclear que não foi acionada. Sim, é literalmente uma bomba nuclear inativa.
O que faz do DLC tão interessante é a integração dele com a história principal, algo que Battle of Steeltown lutou para consegiuir alcançar. O culto acredita que a “energia” da bomba pode ser usada para garantir eletricidade por centenas de anos e vai caber ao jogador tomar a decisão de ativar a bomba, extrair sua energia ou simplesmente detoná-la.
Isso sem contar no fato que de todas as “dungeons” – se é que posso chamá-las disso” – de Wasteland 3, “Cult of the Holy Detonation” tem o melhor design de área e posicionamento de inimigos. A inXile aprendeu muito com o trabalho dela tanto no jogo base quanto nas expansões.
Sei que 2021 é um ano repleto de RPGs — ainda mais CRPGs como Pathfinder: Wrath of the Righteous — mas tenha certeza de colocar tanto Wasteland 3 quanto “Cult of the Holy Detonation” na sua lista, pois eles merecem uma chance. Pode não ser um CRPG revolucionário, mas ainda é uma baita história com um competente sistema de combate.
Veja o trailer de lançamento e imagens de “Cult of the Holy Detonation” abaixo: