Pouco menos de uma semana (24 de abril) até o lançamento tanto no Steam como no GOG e ainda não estou totalmente convencido sobre a jogabilidade de Frostpunk. A premissa ainda me prende muito, e a noção de comandar a última cidade da Terra é um pouco assustadora. Mas a cada trailer me pergunto se há “carne” suficiente para longas partidas, e o novo trailer — focado em mostrar as principais funcionalidades, incluindo árvore de desenvolvimento e gerenciamento, não ajuda muito nisso.
Como This War of Mine, o game anterior da 11Bit Studios, Frostpunk se apoia demasiadamente em “decisões” como base da sua jogabilidade. Garantir que a cidade está aquecida no inverno gélido e eterno, que os habitantes estão contentes e que tudo funciona de acordo com o esperado. Bem, “esperado”, já que cedo ou tarde algo vai dar errado.
Habitantes podem ficar descontentes com o atual “governo”, demandarem mais liberdade e o jogador, em troca pode atender essas demandas ou ser ainda mais tirânico e instalar postos de vigia para garantir a “ordem”.
Todavia, não posso deixar de reparar no quão…vazia a árvore de tecnologias é. Dá a sensação de que há poucos caminhos a serem seguidos e Frostpunk deve ser jogado na base do “tudo ou nada”, o que vai no caminho contrário do meu estilo. O trailer menciona cenários adicionais, mas infelizmente não os detalha. Outra preocupação é a própria interação com a cidade em si, focada demais em só “construir edificações” e nada mais.
Quero estar errado. Espero estar errado.