Caso você tenha passado tempo suficiente conhecendo wargames, já ouviu falar em The Operational Art of War. Caso não, a sequência do que pode ser considerado um dos maiores e mais versáteis módulos de estratégia, The Operational Art of War IV, será lançada em 16 de novembro. A Matrix Games, desenvolvedora, ainda não comentou sobre o preço.
Mas, bem, o que torna o jogo tão especial assim? Eu sei, as imagens não traduzem toda a ansiedade que tenho para jogá-lo. Em suma, ele é capaz de modelar batalhas que vão de períodos da primeira guerra mundial até os tempos modernos. O jogo base, por exemplo, será lançado com mais de 200 cenários que inclui Dien Bien Phu, a invasão das ilhas Malvinas e outros também ambientados durante a segunda guerra mundial.
Em questão de novidades a Matrix promete uma nova melhoria no sistema naval, um dos pontos mais fracos de The Operational Art of War III, mecânicas para automatizar parte dos batalhões — algo quase essencial em partidas com mais de 100 ou 200 batalhões que podem durar mais de 80 turnos — e um novo mapa de resultado de confrontos.
Como Rob Zacny, redator do Waypoint colocou muito bem em sua nota, The Operational Art of War não é somente um bom jogo, mas um bom kit para a criação de outros. O manual assustador, a interface pouco amigável (agora refinada na sequência) o torna intimidante. Mas, para os que pacientes para superar essas barreiras, tinham em mãos um dos melhores jogos dos anos 90. Vamos esperar que a sequência faça jus ao nome.
A Matrix Games tem mostrado pouco do game até então, sendo o melhor vídeo divulgado o de 4 de outubro, que detalha a guerra civil da China. Pode preparar o bumbum, pois o vídeo tem mais de uma hora: