Após praticamente 7 anos em produção, sendo 2 desses em Early Access, a desenvolvedora Questline anunciou nesta semana que “Tainted Grail: Fall of Avalon”, o seu RPG bastante inspirado por títulos da Bethesda, vai ser oficialmente lançado em 23 de maio. Ele já pode ser comprado por R$121,99 no Steam e também vai estar disponível no PlayStation 5 e Xbox Series S/X.
O projeto foi uma montanha russa um tanto interessante de acompanhar. A Questline já tinha planos para desenvolver um RPG desde meados de 2017, entretanto não tinha dinheiro em caixa para criar um jogo do escopo que ela queria. Sendo assim, ela lançou primeiro “Tainted Grail: Conquest”, parte RPG e parte deckbuilder e usou o lucro para iniciar o desenvolvimento de “Tainted Grail: Fall of Avalon”.
Tal como “Conquest”, o jogo tenta dar a sua própria interpretação para a lenda do Rei Artur. Ambientado em Avalon após 600 anos desde que o Rei tomou posse, “Tainted Grail” mostra mais um mundo sucumbindo a ganância e ao caos.
O seu personagem é só mais uma das dezenas de pessoas que acabam sugadas pelo que então aparece ser uma gigantesca batalha entre forças que invadiram Avalon e o pouco do “exército” do Rei Artur.
A versão de Early Access – que conta com o prólogo e o primeiro ato –, não entra em muitos detalhes sobre a real origem do seu personagem, mas sim permite criar quem você bem entender.
A influência de “Oblivion” e “Skyrim” são notáveis em “Tainted Grail: Fall of Avalon”. O RPG é bem amplo em termos de criação de personagem e especializações. Você pode começar como um mago e posteriormente criar uma classe híbrida, ou ser um ladino ou o bom e velho “arqueiro furtivo”.
Do pouco que eu joguei da versão de Early Access, a melhor parte de “Fall of Avalon” é o combate. Seja ele corpo a corpo ou com o uso de projéteis, a Questline conseguiu o raro feito de criar um sistema onde os golpes são significativos e tem “peso”.
Não posso dizer o mesmo para as quests, repetitivas e com um ar de “fetch quest”. Espero muito que isso melhore nos próximos atos, que vão ser apenas liberados assim que o jogo for lançado.
Aguardo com os dedos cruzados que as minhas impressões iniciais mudem, ainda mais em um ano que infelizmente o título vai ter que competir com o remaster de “Oblivion”.
Veja o trailer e mais imagens do game abaixo: