Minhas expectativas para Fae Tactics — previsto para lançamento em 31 de julho — têm base no trabalho anterior da EndlessFluff Games, Valdis Story: Abyssal City. O metroidvania foi um dos poucos que quebrou a então saturação do gênero com chefões interessantes e um bom sistema de leveling. Agora engolir ideia de um SRPG “sem menus” durante o combate e o pior – com o uso de cartas – está difícil.
A culpa não é da EndlessFluff em si, mas da saturação de “card games” que temos no momento. Todos seguem a mesma ideia: obtenha cartas, melhore-as para obter bônus passivos e ativos, e as use no combate. Fae Tactics tenta dar uma “repaginada” com a noção de que eles serão os seus únicos aliados no combate, mas sinceramente isso ainda não me convence muito.
Claro que posso estar bem enganado sobre tudo isso e EndlessFluff quer usar a base do sistema de combate em cartas para traçar a narrativa do que tê-la em separado, o que não seria ma ideia. Todavia, nada do que vi até então vai satisfazer alguém quem é fã de digamos, Final Fantasy Tactics ou Tactics Ogre. Ainda mais com a promessa de “60h” de conteúdo — sabe lá o que isso significa nos tempos de hoje.
É questão de torcer e esperar que dia 31 nos traga uma bela de uma surpresa, pois Fae Tactics é fantástico de um ponto de vista estético.