Anos atrás, antes de tudo virar battle royale ou derivados, enquanto MOBAs ainda lutavam por uma posição no mercado, havia um pequeno duelo de dois grandes games Sci-Fi. De um lado, Fractured Space e sua estrutura de conquista territorial. Do outro Dreadnought e seu estilo voltado para ser um “World of Tanks” no espaço. Agora, depois de muitos anos usando um launcher próprio, e também disponível no PlayStation 4, Dreadnought chega ao Steam com uma nova interface e uma série de ajustes no balanceamento de naves e mapas.
Do pouco que pude jogar da nova versão, ainda é o bom e velho Dreadnought com uma nova camada de tinta. Um tutorial te ajuda com o básico de navegação e como vencer uma partida, que ironicamente se foca primariamente no modo Team Deatchmatch – até onde sei o menos jogado pela comunidade. Depois é a história de sempre: participe de batalhas, obtenha pontos de experiência, desbloqueie novas naves e por aí vai. Uma estrutura bem tradicional quando comparado a games que são moldados no mesmo loop de gameplay (World of Warships). A nova interface, no entanto, é uma tremenda ajuda para navegar nos confusos menus.
As reclamações até então são as mesmas que li anos atrás: grind imenso para liberar naves de Tiers III e IV, problemas no matchmaking e etc. Para ser sincero, não é um problema reservado a Dreadnought (estenderia a crítica para War Thunder), mas ainda é um jogo bom para você gastar algumas horas uma ou duas vezes ao mês, ver belas naves e relaxar. Recomendo.