O anúncio de Stronghold: Warlords durante a E3 pegou muita gente, inclusive eu, de surpresa. Por outro lado, a pergunta que todos faziam era: será ele capaz de finalmente sair da sombra do primeiro Stronghold? Ainda é cedo demais para dar essa resposta, mas o primeiro diário de desenvolvimento divulgado pela Firefly Studios aponta que eles estão se esforçando ao máximo.
As duas principais funções discutidas no diário de desenvolvimento são relacionadas ao funcionamento de tropas e das muralhas – componentes que a Firefly continuamente modifica de game para game e a comunidade continua frustrada com eles. Para Warlords ela optou por um retorno de um sistema de “grids” como no primeiro Stronghold, o que facilita (e muito) o posicionamento das muralhas e reduz a chance de que elas fiquem com uma brecha – um problema que era quase constante em Stronghold Crusader II.
Já as tropas recebem uma boa repaginada com a inclusão de formações e “presença em campo” bem parecido com o que a série Total War tem feito nos últimos anos. Agora ao invés de “atravessarem” as outras unidades, elas irão empurrar ou tentarão maneiras diferentes de alcançar o inimigo. Isso não só aumenta o “realismo” (que, como gosto de salientar sempre, é uma utopia quando o assunto é jogos) como cria uma série de novas e interessantes decisões a serem tomadas durante o decorrer de uma batalha.
No fundo ainda creio que a melhor chance que a Firefly tem de por o “antigo” stronghold no seu tumulo é abraçar a estética asiática que ela almeja para Warlords. Unidades que tenham maior significância dentro e fora do combate, o uso de um mapa estratégico e outros detalhes que o façam se distanciar da temática europeia até então presente no jogo. A última coisa que precisamos é de mais um Stronghold no estilo dos anteriores.
Stronghold: Warlords está previsto para 2020 no PC.