Estou tão acostumado a jogar RPGs que permitem você “travar” a câmera em um inimigo que a demo de “Empyreal” quase que me deixou atordoado de tão diferente. O RPG da Silent Games, que teve seu lançamento anunciado para 8 de maio no PC, PlayStation 5 e Xbox Series S/X, é parte “moderno”, parte “clássico”.
Descrito pela desenvolvedora como um “soulslike”, mas para mim está mais próximo de um Diablo em terceira pessoa como Nioh, “Empyreal” conta a trama de uma expedição a um planeta desconhecido para explorar um monolito.
Como toda a história que envolve um monolito, a expedição falha e o próprio monolito em si é muito maior e mais complexo do que todos esperavam. Ele abriga múltiplos biomas dentro dele. Não me pergunte como isso é possível.
É aí que entra o jogador, no controle de um mercenário, que é contratado para enfrentar os monstros e outros seres que habitam o monolito.
O ponto que me chamou mais atenção em “Empyreal”, além da ausência de uma trava de câmera é que parte das fases dele são geradas proceduralmente. Certos momentos-chave vão permanecer fixos, mas os biomas dentro do monolito podem mudar de forma – evoluírem ou não – ou de configuração.
Eu não consigo imaginar a dor de cabeça que foi produzir um jogo desse e ainda manter um elemento de combate mais “difícil” por assim dizer. Coitado de quem trabalhou na equipe de testes.
E, como disse antes, muitas partes de “Empyreal” me lembram Diablo ou Nioh. Você tem dezenas de tipos de loot, materiais e diferentes configurações de armaduras para usar – e os atributos e bônus das mesmas são aleatórios. No entanto, a desenvolvedora limitou-se bastante em relação as armas. Você só tem acesso a três tipos: glaive, maça e escudo, ou canhão.
A demo do jogo só permite jogar com a glaive, o que me deixou um tiquinho decepcionado. Queria saber como a desenvolvedora implementou um “canhão”. Bem, descobrirei em 8 de maio.
Veja o trailer e mais imagens do game abaixo: