Um dia eu vou aprender a dizer “não” toda vez que me apresentarem a um novo roguelike. Mas, até lá, eu vou continuar a cobri-los sem pestanejar. Ainda bem, pois se não fizesse isso, sequer teria ouvido em “Guidus Zero” da izzle. Lançado para PC esta semana por R$46,99, a desenvolvedora já confirmou uma versão para Xbox este ano.
A desenvolvedora não demora muito tempo em estabelecer a premissa. O universo onde o jogo se passa gira em torno principalmente de uma peculiar fenda que apareceu no planeta, e vários grupos de exploradores vão em expedições para descobrir o que de fato há nela. Você está em um desses grupos, e é claro que as coisas não dão certo de cara.
Ao contrário de muitos roguelikes “modernos”, por assim dizer, “Guidus Zero” ainda utiliza o formato de movimentação em grids. Isso quer dizer que você só pode em quatro direções. Ele é um sistema bem mais restritivo do que até mesmo a franquia “Shiren: The Wanderer”. Por outro lado, a izzle implementa um sistema de combate bastante responsivo e repleto de pequenos detalhes que o deixam primoroso.
Além de um sistema de combos, a protagonista pode utilizar ataques especiais, esquiva e dezenas de artefatos com atributos passivos e ativos. A minha primeira run, que obviamente acabou em catástrofe, eu estava munido de dois machados “voadores” que me ajudavam a matar os inimigos e uma colmeia que dava 20% de chance de “invocar” abelhas. Esse é o tipo de combinação peculiar que você pode esperar do game.
Outro ponto que me impressionou bastante foi a variedade de cenários, o projeto da izzle ficou um bom tempo em acesso antecipado no Steam, mas a última atualização – lançada nesta semana – adicionou uma nova região e mais chefões. E, só das poucas horas de jogo, já vi mais biomas do que muitos jogos de grande porte por aí.
Estou ansioso par poder jogar mais de “Guidus Zero” no final de semana. E, com sorte, trarei as minhas impressões finais em breve.
Fique com o trailer e mais imagens do game abaixo: