Se lembra quando os shooters não tinham níveis, nem perks, nem qualquer coisa, só a mais pura ação? Rekoil tenta capturar um pouco dessa época e trazer para a modernidade.
Testamos a versão beta, que se encontra aberta até seu lançamento em 11 de dezembro e saímos bastante satisfeitos.
Desenvolvido pela Plastik Piranha, Rekoil te joga em diversos modos multiplayer com uma ação desenfreada que mistura Call of Duty, Counter Strike e uma pitada de adrenalina de quake 3. Serão 7 modos de jogos, 10 mapas e mais de 40 armas diferentes para você aproveitar o tiroteio.
Uma das coisas que mais gostei no beta foram os mapas. Eles simplesmente são muito bem balanceados em todos os aspectos. Você pode ser pego de surpresa, mas nunca vai ficar encurralado. Há pontos de saída e entrada bem fáceis de decorar.
Ao contrário de Call of Duty Ghosts, onde os mapas eram uma zona, há certa sintonia entre os corredores, muito bom para um game que busca ser competitivo no sentido de e-sports. Até o pior, Sawmill, foi divertido de dar uns tiros de vez em quando.
De início é estranho jogar, após tantos anos, um shooter que não tem necessidade de completar X objetivos para ter uma arma disponibilizada. De início pensei que teria de me limitar apenas as armas mais potentes, mas meus medos foram embora rapidamente.
Assim como os mapas, as armas também são equilibradas, algo essencial para um shooter online. Existem aquelas mais poderosas, como a AK47, mas em compensação seu recuo é muito maior do que as mesmas da categoria.
A movimentação pode parecer similar aos tantos Call of Duty lançados nos últimos anos, mas as mecânicas de tiro são bem diferentes. A começar que ironsights não diminuem o coice de sua arma tanto quanto em CoD. Há um bônus de 20% na mira, mais nada. Muitas das vezes é mais fácil matar sem utilizar ironsights do que com.
Assim, a movimentação dos personagens ganha uma velocidade maior, não há aquela penalidade de movimento, toda ação é muito rápida, são questões de milésimos de segundo para um inimigo aparecer e desaparecer.
Outra grande diferença é o dano da arma, não espere precisar descarregar um pente para matar seu oponente. Às vezes basta dois ou três tiros bem dados para ele morrer. Nesse aspecto, me lembrou muito Counter-Strike, mas um pouco mais casual.
Dos modos de jogos disponíveis, joguei domination, Deathmatch e Team Deathmatch. Nesse aspecto, Rekoil não tenta inovar em praticamente nada.
Esses modos ainda divertem, apesar de ter achado os mapas não tão bons para Domination, principalmente porque você morre muito mais rápido do que captura o ponto.
Junte tudo isso e você logo se verá tendo de melhorar seus reflexos caso queira ter alguma chance contra quem joga Rekoil, pois eles são muito bons, acredite.
Na parte técnica, Rekoil está praticamente perfeito. Os gráficos, feitos na Unreal Engine 3, permitem uma vasta opção de configurações, que permitirá jogar mesmo que tenhas um computador mediano ou baixo. Houveram alguns problemas no início do beta dado a conexão de servidores e quedas na taxa de quadros, felizmente tudo isso foi sanado antes mesmo do beta terminar.
Aliás, vale apontar o quão próximo da comunidade é a Plastic Piranha, eles estão sempre em fórums, buscando receber todo o feedback da comunidade para transformar Rekoil em um jogo competitivo super balanceado.
Previsto para lançar em 11 de dezembro, Rekoil tem potencial para se tornar um daqueles shooters com uma comunidade pequena, mas muito ativa e hardcore. A desenvolvedora promete muitas atualizações e novos mapas após o lançamento. Rekoil não irá tirar a coroa de Call of Duty ou Battlefield, mas é bom ficar de olho nele, pois coisa boa pode sair daí.