Eu não sou fã de Tower Defense, normalmente os acho chato. Dentre os poucos que ficam na minha categoria de “divertido”, está Anomaly Warzone Earth.
Claro que fiquei feliz com o anúncio de Anomaly 2, portanto logo tratei de conseguir uma versão preview para trazer a vocês leitores a minha opinião sobre esta sequência e se ela valerá a pena.
Na versão preview que testamos, tivemos acesso ao modo de tutorial e algumas missões da campanha principal.
Para quem não conhece, Anomaly 2 é como um Tower Defense, só que com a reversal russa aplicada; nele você destrói as torres. Ok, tecnicamente suas “torres” são suas unidades, consistas geralmente dos mais variados tipos de tanques.
Alguns bons anos após os acontecimentos de seu antecessor, a Terra agora se encontra em um estado de era glacial, com os alienígenas tomando conta de boa parte do planeta. O jogador então toma controle de um dos soldados da resistência.
Ao início de cada missão, você pode planejar a rota que seu exército irá seguir, sendo possível mudá-la quando desejar. Há momentos que será necessário destruir todas as torres de uma rota, trocar o caminho devido a influências externas (como a queda de uma ponte) e muito mais.
Sua interface é muito similar à de Anomaly – Warzone Earth. Boa parte dos comandos é acessível por meio do mouse ou de teclas de atalho. Quem jogou o antecessor não terá dificuldade alguma para se acostumar.
Uma das grandes mecânicas adicionadas em Anomaly 2 é a possibilidade de transformar o seu tank em um mech. Isso é essencial para o sucesso em certas fases. Assim como seu exército ganha novas coisas, o inimigo também.
É preciso que às vezes se faça uso de alguns de seus tanques transformados, enquanto outros estão em modo mech e ainda assim colocar uma isca para que não tomem dano suficiente para matá-los.
Após realizar o tutorial, que pelo que vi é muito bem explicado em cada função principal, as primeiras missões pareceram ser relativamente fáceis. Isso é, até chegar na terceira.
Foi mais ou menos por aí que toda a estratégia que tem de ser aplicada no mapa começa a realmente aparecer. Pensei que ao seguir uma rota específica, estaria relativamente seguro.
Mais ou menos na metade, do nada surge uma unidade muito forte que dá dano em área, não tinha iscas para que minhas unidades não fossem focadas, não tinha como repará-las e acabei por perder.
Na segunda tentativa, cuidei melhor de meus recursos, troquei levemente a rota para que a torre não acertasse meus personagens e assim conquistei a vitória. Foi aí que me lembrei, isso estava na dificuldade normal, ainda haviam outras três dificuldades.
Pelo visto essa é a garantia de desafio para todo o estilo de jogador.
Tecnicamente, Anomaly 2 é bem parecido com o resto da série. Apesar da mudança de cenário, do deserto para a neve, não aparentou muitas mudanças no quesito de efeitos ou texturas. Isso não deve ser visto como um ponto negativo, porém. Afinal, Warzone Earth já era muito bonito, portanto não incomoda.
A 11Bit colocou muita ênfase na adição de Mechs, portanto a animação de transformação deles, apesar de ainda estar em desenvolvimento, está muito bem feita.
Anomaly 2 também terá um modo multiplayer. Um jogador comandará os tanques enquanto outro terá de defender com torres. Infelizmente esse modo não estava disponível em nossa versão, portanto não pudemos testá-lo.
Pelo o que vimos até então, Anomaly 2 promete ser mais um que cairá na categoria de “Tower Defenses” divertidos. Não sei o que pensar ainda sobre o Multiplayer, pois alguns jogos anteriores, como o Tower Wars não me agradaram tanto quanto imaginava.
Espero, porém, que a 11Bit leve em consideração que as partidas não precisem durar tanto tempo quanto eu já tive (mais de 40 minutos) e adicione um dinamismo a mais.
Anomaly 2 chega ainda este ano, diretamente no Steam.