Após muitos anos, Age of Wonders está de volta. Previsto para lançamento em 31 de março, passei uma ótima semana melhorando meus heróis, lutando contra vilões e jogando uma campanha sensacional.
Em uma mistura de Civilization com Might & Magic, em Age of Wonders III você controla um herói. Com ele, você conquistará cidades, montará exércitos e destruirá outros heróis.
Ele se divide em dois gameplays distintos, o mapa mundi, onde você moverá os seus exércitos, tomará conta das suas cidades, pesquisará novas magias e construirá edificações nas cidades.
A segunda parte em questão são as batalhas. Realizadas por turnos, elas são muito reminescentes tanto dos antigos Age of Wonders. Para uma melhor comparação, pense em Might & Magic.
Você move as suas unidades em hexágonos e ataca os oponentes no combate corpo a corpo ou com flechas e magias. Apesar de parecer simples, existem muitas variáveis, como terreno, muros, armadura e por aí vai.
É nessas horas que as magias entram em questão. De acordo com a classe de seu herói, você pode fortalecer suas unidades, fazer com que caia uma chuva de adagas de veneno em seus inimigos, enfim. São variações quase intermináveis que se adaptam ao estilo de qualquer jogador.
Na versão testada, havia a possibilidade de se jogar o multiplayer, a campanha ou um mapa aleatório. Decidimos testar uma das campanhas.
Após um tutorial que explica muito bem como é o funcionamento de Age of Wonders III, nosso objetivo era chegar a um ponto específico do mapa para descobrir o real interesse de nossos inimigos.
Uma coisa que nos impressionou é que, apesar de um beta, os cenários são super detalhados e interessantes de admirar. O mesmo não pode ser dito da taxa de quadros por segundo, que sofria bastante em certos momentos. Espero que isso seja consertado na versão final.
Para quem está acostumado com Civilization, usar a interface de Age of Wonders III é quase que natural. Os controles são intuitivos, tudo se posiciona de uma maneira que você “espera” que esteja lá.
Outra coisa que devemos apontar é o sistema de turnos simultâneos. Para quem não gosta de esperar que os outros jogadores façam suas ações, é possível com que todos façam isso ao mesmo tempo. Praticamente a ação nunca para.
Na hora do nosso primeiro combate, Age of Wonders III não brinca em relação a sua dificuldade. Posicionamento de unidades é a diferença entre a vitória e a derrota. Em certo combate, achei que meus arqueiros conseguiriam atingir um grupo de soldados, mas não era possível.
Isso foi totalmente a minha culpa, já que todas as ferramentas para visualizar a distância, bônus ou penalidades estão na sua cara. Ou seja, pense antes e não seja apressado na hora de atacar seu oponente.
O sistema de batalha é interessante e requer muito pensamento, principalmente durante o ataque em cidades. Os oponentes quase sempre tem uma vantagem dado a muros ou armas de longa a distância.
Nesse caso, por sorte eu tinha o meu exército de soldados montados em unicórnios. Repito, soldados montados em unicórnios, que se teleportaram para dentro dos muros e acabaram com a festa do inimigo.
Para quem quer ainda mais variedade, Age of Wonders III oferece um criador de herói, com as suas magias específicas, bônus e raça. Uma isso aos mapas aleatórios que são criados fora da campanha e você terá muitas horas de diversão.
Se alguém tem dúvida que a Triumph conseguiria criar um jogo que ao menos fosse no mesmo nível que a série, Age of Wonders III demonstra que é possível sim. Aguardo ansiosamente para que ele seja lançado e que eu possa ter algumas partidas online. Ele já se encontra em pré-venda no Steam por R$ 69,99 e chega em 31 de março.