Eu sabia que isso ia acontecer cedo ou tarde. Sabia que a HB Studios não ia escapar da mão da 2K e introduzir alguma mecânica supérflua em PGA TOUR 2K23. Uma mecânica que não condiz com o resto do jogo ou que não fazia falta nas outras versões. O último trailer, lançado nesta semana, confirma que o jogo terá um sistema de habilidades passivas e arquétipos para o modo MyPlayer e MyCareer.
O processo se inicia durante a criação de personagem, onde você poderá escolher entre cinco arquétipos – Powerhouse, Rhythm, Woodsman, Greensman e Sculptor. Cada um se foca em uma particularidade específica. Quem escolher Powerhouse alcançará distâncias maiores na tacada inicial, mas carece de precisão caso o vento esteja contra o seu favor. Greensman vai no sentido inverso e se foca em putting.
Esses arquétipos serão alterados com a obtenção de pontos de habilidade. Antes que entrem em completo pânico, a maioria das habilidades é passiva e serve apenas para aumentar a sua proficiência em um estilo de jogo. Apenas duas habilidades são ativas: Assist e Zone. A primeira é ativada quando você comete múltiplos erros em acertar a bola. Já as Zone Skills dão um bônus extra quando você acerta tacadas precisas – o que eu vejo como uma grande desvantagem.
A 2K também confirmou que diferentes tacos terão atributos que irão definir melhor o seu estilo de jogo. Isso me assusta, pois os tacos em PGA TOUR 2K21 eram puramente cosméticos e, eu não estou interessado em um jogo de golfe onde eu precisarei gastar dinheiro (quem dirá dinheiro real) para melhorar meu personagem.
Espero que existam outros modos de jogo, além do Topgolf que não sejam influenciados por essas mecânicas absurdas. A HB Studios sempre fez um trabalho incrível e, por mais que eu queira que PGA TOUR cresça, simplificar as mecânicas não equivale a um maior interesse por jogos de golfe.
Vamos ver o que 11 de outubro, data prevista para o lançamento no PC e consoles de PGA TOUR 2K23, me aguarda.
Veja o último trailer abaixo: