Veja bem, eu não tenho nada contra jogos que recebem mais conteúdo ao longo da sua vida. Aliás, eu fico impressionado com certos títulos que anos depois de lançados ganham uma expansão. A exceção é Titan Quest, que teve sua quarta expansão – “Eternal Embers” – disponibilizada de surpresa nesta sexta-feira (3) tanto via Steam quanto GOG por R$37,99. O Action RPG já era longo em 2006, em 2021? Eu não tenho a menor ideia se existe de fato um fim.
Assim como foi nas expansões “Atlantis” e “Ragnarok”, “Eternal Embers” expande a história para uma nova região, dessa vez inspirada pelos mitos do oriente. O protagonista é chamado pelo Imperador Yao – originalmente conhecido no jogo base como o “Imperador Amarelo” (não, não é pela cor da pele, acredite) para lidar com demônios que assolam as terras dele.
A expansão separada por quatro atos e 15 side quests. No total são mais de 30 novos inimigos e chefões, uma nova classe – Neidan, que atua como um estilo de alquimista –, além da esperada expansão nas armas, relíquias e equipamentos.
O jogo base também recebe uma nova atualização com um novo sistema de poções, melhorias no desempenho (se bem que um jogo de 2006 roda bem em qualquer batata hoje em dia) e finalmente suporte a controle.
Tenho lá as minhas dúvidas se alguém joga Titan Quest pela história, ao menos fico surpreso que a Digital Arrow – atual desenvolvedora da franquia –, ao menos tenta manter um semblante de coerência na narrativa.
Irei jogá-la? Um dia, o mesmo dia que eu possuir 30 horas extras para terminar Atlantis. Se eu conseguir, conto para vocês se Titan Quest tem fim ou não.
Veja o trailer de lançamento de Titan Quest: Eternal Embers abaixo: