Em nota, a Paradox Interactive anunciou todo o calendário de DLCs previsto para “Crusader Kings 3”, ou como a desenvolvedora chama, o “Capítulo 4” do Grand Strategy. Ele vai ser composto por três DLCs – um focado em mecânicas, outro com uma expansão considerável do mapa, e o último um pacote de eventos. O primeiro deles é o “Khans of the Steppe”, previsto para 28 de abril. Ele está em pré-venda como parte do pacote completo da temporada por R$158,39
Como já tinha sido apontado pela Paradox nos últimos diários de desenvolvimento publicados no fórum da empresa, a grande adição do primeiro DLC é uma reformulação nos sistemas de nômades. Agora eles vão possuir um novo sistema de “governo”, processos migratórios mais complexos que envolvem obtenção e manutenção de cavalos, um novo sistema de tributos e mais eventos para a região da Mongólia.
Dou atenção em especial para o novo sistema de rebanhos, que vão ser muito mais interessantes. Como apontado pela desenvolvedora no começo de fevereiro, os nômades agora possuem rebanhos de cavalos. Quanto mais possuir, mais acesso a tropas “especiais” – Horse Riders – você vai poder utilizar no período de guerra.
O que o torna tão intrigante para mim é que ter um rebanho saudável requer uma terra fértil, o que se interliga diretamente com o estilo nômade. A partir do DLC, as terras vão perder a sua fertilidade e o jogador vai precisar tomar uma decisão para onde direcionar a sua população. Claro que, quanto maior a sua população, menor vai ser a necessidade de migração já que a quantidade de terras férteis vai ser muito maior. Por outro lado, líderes menores terão de migrar com mais frequência e, possivelmente, entrar em conflitos por terras ou forjar alianças.
Entre julho e setembro, “Crusader Kings 3” irá receber o pacote de eventos “Coronation”. Como o nome deixa implícito, ele vai adicionar eventos de coroação, novos tipos de cerimônias, e eventos para vassalos. Dos três, é o menor e menos “impactante”.
O jogo fecha o ano com o terceiro DLC – previsto para sair entre outubro e dezembro – “All Under Heaven”. Este é o prato principal para muitos já que vai expandir o mapa do jogo em cerca de 30% de acordo com a Paradox. Isto inclui regiões como a China, Japão e outras nações da Ásia.
Embora detalhes sobre o mesmo estejam escassos no momento, a desenvolvedora já confirmou um sistema de shogunato e império para o Japão — e um sistema de meritocracia e ciclos de dinastias para a China.
Outros países da Ásia vão possuir sistemas de governo centrados em tributários, o que não é nada necessariamente novo para o Grand Strategy, mas também haverá mudanças em sistemas de devoção e templos.
Eu sei que eu vou repetir o que eu falei ano passado, mas este pode de fato ser o ano de “Crusader Kings 3”. Aliás, ele precisa ser. Após um lançamento desastroso do DLC de “Hearts of Iron IV” e pouco interesse em “Victoria 3”, somente “Stellaris” está com o futuro garantido. Agora resta saber se a Paradox vai conseguir virar ou não este barco para um futuro mais próspero.
Veja o trailer de anúncio e as imagens divulgadas dos DLCs até então: