Essa semana me peguei concordando com um artigo de Mark Johnson (desenvolvedor de Ultima Ratio Regum) sobre sistemas de progressão e o quanto impedem o aprendizado em roguelikes. Mas se muitos não fazem isso de forma agradável (vide Everspace), há outros que não receberam a devida atenção. É o caso da minha mais recente descoberta, o shmup Monolith da Team D-13 que, se não fosse o meu atraso teria entrado na minha lista de favoritos de 2017.
À no Steam e Itch.io, se uma coisa que Monolith não tem medo é de ser desafiador. Padrões de ataque profundamente variados e não se apoiar em que o jogador precise de um conjunto específicos de armas para vencer. Se tiver paciência (e habilidade), é possível terminar uma “run” com a arma principal.
O mesmo elogio eu estendo para o sistema de “upgrades”, que tende a não alterar muito a jogabilidade. Alguns aumentam o tempo até que o inimigo ataque, outros revelam o mapa, mas nada que dê tanta “vantagem” para o jogador. Outro ponto interessante fica para o sistema de desbloqueio de novas armas – feito no hub do jogo – que ao invés de aumentar o poderio de fogo, permite versatilidade.
Eu sei que é um estilo que não agrada a todos, mas poucos jogos trazem uma sensação de vitória (ou uma imensa dor de derrota) como as minhas runs de Monolith. Vale dar uma olhada na demo disponível via Itch.io