Como muitos sabem, Metro: Last Light foi lançado nessa segunda-feira, 13, e pelo que o presidente original da THQ relata, a produção do jogo, feita pela 4A Games, foi um empreendimento não só trabalhoso, porém minado com obstáculos inconcebíveis perto das circunstâncias normais de trabalho.
Jason Rubin, que se juntou à compania em 2012, enviou uma história à GamesIndustry International (inglês), detalhando as adversidades enfrentadas pela desenvolvedora Ucraniana 4A Games durante a produção de Metro: Last Light, ilustrando o grupo como trabalhadores sofridos que lutaram contra condições terríveis de trabalho, um baixo orçamento e expectativas surreais.
“Vamos ser honestos: 4A nunca funcionou no mesmo nível,” escreve Rubin. “O orçamento de Last Light é menos que alguns competidores gastam em cut scenes, meros 10% do orçamento de seus maiores competidores.” Além de tudo isso, Rubin lamenta o, “requerimento irracional dos produtores originais da THQ de encaixar multiplayer e co-op dentro do mesmo prazo e verba.”
Piora ainda mais. De acordo com Rubin, o time “sentou em cadeiras dobráveis, literalmente ombro a ombro em frente a mesas de cartas no que mais parece mais uma lanchonete de escola lotada do que um estúdio de desenvolvimento.” Os computadores de alta performance tiveram de ser contrabandeados para a Ucrânia dentro de mochilas para evitar as mãos leves dos funcionários da alfândega. Acumule isso com apagões e falhas no aquecimento gerido pelo governo que frequentemente causou condições de trabalho sob temperaturas abaixo de zero. Rubin diz que o sucesso da 4A é equivalente ao time jamaicano terminando à frente dos Estados Unidos num esporte de inverno conhecido como Bobsleigh nas Olimpíadas de 1994.
Mesmo diante de tantos contratempos, Last Light foi lançado e está mais bonito e otimizado que seu predecessor. Durante seu lançamento, o título contava com alguns problemas em placas AMD, que já foi rapidamente resolvido pela 4A Games. Metro: Last Light chega nessa quinta-feira (16) no Brasil por meio do Steam.