De tantos anúncios que eu cobri em 2024, céus, até mesmo nos últimos anos, o último que eu imaginava escrever era o da compra da franquia “Combat Mission” da Battlefront pela Matrix Games. Porém, o impossível aconteceu e agora tanto a desenvolvedora e a franquia estão nas mãos da subsidiária da Slitherine.
Para entender melhor o impacto dessa compra, “Combat Mission” foi por anos um dos maiores “competidores” de franquias como “Close Combat” e “Graviteam Tactics”. Famosa por sua reputação de “realismo” e uma quantidade imensa de cenários em diferentes eras. Segunda Guerra Mundial, Oriente Médio, Leste Europeu e Guerra Fria.
O maior empecilho dela crescer mais foi que a Battlefront não abraçou o Steam por anos até uma eventual parceria com a Matrix Games para lançar os jogos na plataforma da Valve. Agora, todos os jogos pertencem a Matrix Games – uma baita adição ao seu catálogo e uma possível mudança de direção para a franquia no geral.
Embora a Matrix Games ainda não entrou em detalhes sobre o que vai ser de “Combat Mission” nos próximos anos, eu espero que a empresa resolva uma das maiores críticas que a comunidade tem com a franquia: desempenho.
Mesmo com todo o “realismo” e “variedade de conteúdo”, “Combat Mission” tem sérios problemas de desempenho há anos e o ritmo das atualizações da Battlefront é ridiculamente lento. Uma atualização para correção de bugs pode demorar quase um ano para sair. Mapas com mais de 20 unidades rodam a 20 ou 30 quadros por segundo até em computadores que possuem mais do que – em teoria – o necessário para rodar em taxas de quadro mais altas.
Não vou cair no buraco da especulação, mas digo isso: Após anos comentar sobre quão fantástica é a franquia e quão impenetrável ela era para a comunidade brasileira, ao menos temos a certeza de que ele sempre vai estar disponível em plataformas como Steam e GOG.
Vamos ver qual vai ser a posição da Matrix Games nos próximos meses. Até lá, fique com um trailer que dá um sumário da franquia.