Apesar de Northgard ter uma campanha para um jogador, tanto a comunidade quanto a Shiro games sabe que o atrativo dele de fato é o modo multiplayer, que já teve uma nova facção lançada este ano e dezenas de melhorias para o componente online. Nesta semana a desenvolvedora francesa deu uma bela sacudida no “metagame” do game de estratégia com o mapa Ragnarok.
Com a temática de “fim do mundo”, como o próprio nome tirado da mitologia nórdica indica, o mapa remove todos os terrenos de áreas férteis, tornando impossível estabelecer fazendas e fazendo com que a caça seja o principal método de estocar alimento. Uma tarefa que, pelo visto será muito mais difícil do que o normal.
Aliado ao mapa chegam novos tipos de terreno: um vulcão que pode entrar em erupção e um cemitério. Ambos os terrenos têm seus prós e contras. Pedras do vulcão que caírem no território do jogador podem ser mineradas por quatro meses e o cemitério pode ser conquistado para recrutar guerreiros Vikings com defesa acima da média. Mas, como já apontado, a falta de alimento é um problema que precisa ser sanado antes de alguém sequer cogitar tomar essas terras.
Como se já não bastasse todas as dificuldades, vem a minha adição favorita — os Myrkalfars. A facção neutra de elfos irá atacar os clãs que estão na partida a cada começo de ano. Você pode então se aliar a eles via compra e venda de recursos – que pode prejudicar a sua economia a longo prazo –, ou tentar derrota-los, uma tarefa ainda mais difícil.
Em sua maioria são adições muitíssimo interessantes que me dão vontade de voltar para Northgard, mas com Space Hulk: Tactics, Pathfinder: Kingmaker e tantos outros jogos, o tempo está cada vez mais curto.
A lista de mudanças está disponível no Steam.