Caros leitores, esta semana eu aprendi duas grandes lições. A primeira que, embora eu acompanhe o catálogo de jogos da Capcom relativamente de perto, o primeiro jogo que eu não prestar atenção vai ter algum elemento de estratégia que vai me chamar e muito a atenção. A segunda, é que se escreve “Kunitsu” e não “Kitsune”. Vocês não têm noção do quanto eu tive que reescrever o título do recém-lançado “Kunitsu-Gami: Path of the Goddess”. Ele está à venda a partir de R$213,00 no PC / PlayStation 4/5 e Xbox One / Series S e X.
Para quem, tal como eu, está confuso com o termo “estratégia” em um jogo da Capcom. Permita-me explicar. “Kunitsu-Gami” tem um ciclo de dia e noite ou o que gosto de chamar de “modo aventura” e “modo estratégia”. Durante o dia os jogadores exploram a região da Montanha Kafuku e purificam aldeões para proteger a sacerdotisa Yoshiro da invasão dos coléricos.
Assim que você os purifica, esses aldeões oferecem diferentes funções dentro e fora do campo de batalha. Alguns deles podem aumentar a obtenção de matéria-prima, melhorar a qualidade das suas tropas enquanto outros atuam como lanceiros e arqueiros ao cair da noite.
Durante a etapa noturna que “Kunitsu-Gami” prende o meu interesse; ele praticamente se torna um jogo de tower defense onde cada aldeão com alguma habilidade “militar” vai te ajudar a derrotar os coléricos que surgem dos portões Torii. Neste ponto, como todo bom jogo de estratégia, saber posicionar as suas unidades é mais do que crucial.
Do que eu joguei da demo, disponível no Steam e também nos consoles para o qual o jogo foi lançado, eu achei a ideia fantástica e a estética excepcional. Eu adoro quando a Capcom “se arrisca” em novas franquias e não fica sempre no arroz com feijão. Mas, bem, eu falo isso como alguém que adora “Exoprimal” e lamenta que o jogo não tenha feito mais sucesso. Torço, e muito, que mais pessoas deem uma chance a “Kunitsu-Gami”.
Veja o trailer de lançamento e mais imagens do game abaixo: