Imagina a minha cara de surpresa ao ver pela primeira vez o anúncio de “GTFO” no The Game Awards 2017. “Sério que eles vão chamar mesmo de ‘Get The Fuck Out’ mas não vão deixar tão explícito assim?” Desde então o jogo da 10 Chambers evoluiu da sua premissa original e foi lançado nesta segunda-feira (9) no acesso antecipado do Steam por R$65,99
Mantendo ainda ideia de cooperação em um ambiente de terror, o jogo se passa em uma cadeia controlada por uma empresa chamada Warden. Você, no papel de um preso, deve realizar operações em locais não explorados de um estranho complexo que ainda não se sabe muito bem o seu propósito.
A diferença entre GTFO e outros jogos coop vai além da ideia de ser tenso e ter pouca iluminação nos cenários – fazendo com que o uso de lanterna seja quase obrigatório. Há toda uma camada de interação com o cenário que vai além do “clique aqui para abrir uma porta”. Uma exploração pode pedir, por exemplo, que você obtenha uma chave específica. Um dos jogadores precisa então acessar um computador e listar todos os objetos que estão na proximidade. Tudo isso com comandos de terminal.
Isso não só faz com que uma busca demore mais tempo, aumenta a tensão pois monstros podem atacar a qualquer momento, portanto os outros jogadores precisam estabelecer um perímetro de segurança enquanto essa busca é efetuada.
Outra ideia – mas agora voltada para “Games as a Service” é o “Rundown”. Rundown é um sistema de rotação de mapas que pode alternar de mapas semanais a mapas mensais. A promessa é ter variedade de mapas o suficiente, incluindo mapas temporários, para fazer com que os jogadores voltem para GTFO.
Eu não sou muito fã dessa ideia pelo fato que eu tendo a ser alguém atarefado no dia a dia, mas eu já estou apaixonado pela união de conceitos e toda ambientação de GTFO. Falta se acostumar com o nome.