As últimas semanas foram uma baita montanha russa emocional para quem acompanha “extraction shooters”. Após o desastre que foi a “nova” versão de “Escape from Tarkov” que limitaria acesso a um modo PVE apenas para quem gastasse US$250, a Madfinger Games lançou nesta terça-feira (30) “Gray Zone Warfare” no Steam Early Access a partir de R$101,99 e… bem… aparentemente a comunidade também não está muito contente com ele.
O shooter, cujo principal foco é o seu mapa de 42km² e, em teoria, mais ênfase em também lutar contra a IA além de outros jogadores (Ou seja, PvEvP) aparentemente tem sérios problemas de desempenho no PC, com donos de placas bem acima da média tendo dificuldades em rodá-lo a mais de 30 quadros por segundo. Isso em resoluções “tradicionais” como 1080p. Até então a desenvolvedora não se pronunciou sobre os problemas de desempenho.
Dito isso, eu estou ligeiramente curioso para jogá-lo. Ele apresenta tudo o que eu acho interessante em um shooter tático. Um mapa bem grande, uma boa variedade de equipamentos – todos eles altamente personalizáveis – e em teoria um modo sandbox onde você pode completar vários tipos de missões e elevar o seu ranque com facções.
Por estar ainda nos seus estágios iniciais, o jogo ainda não possui muitas funcionalidades prometidas para a versão 1.0 – ainda sem data para sair. Dentre elas estão uma IA mais refinada, maior variedade de missões, ciclo de dia e noite, e um alojamento para o seu jogador e o seu equipamento.
Resta saber se a comunidade ainda vai estar presente, após o início turbulento, para ver essas adições. Está mais do que na hora de termos uma alternativa para “Escape from Tarkov” e eu realmente espero que “Gray Zone Warfare” se torne uma delas.