No final de 2019, surgiram rumores de que Civilization VI teria uma terceira expansão, algo inusitado sendo que a franquia tende a seguir uma média de duas expansões por jogo. Nesta segunda (11) a Firaxis praticamente confirmou que ele não terá uma terceira expansão, mas sim um passe de temporada com seis DLCs – sendo que o primeiro deles sai em 21 de maio. Este incluirá os Maias e Gran Colômbia, seus respectivos lideres, um modo de jogo “apocalypse”, novas cidades-estado e matérias-primas.
A partir daí o passe – nomeado “Passe Nova Fronteira” – adicionará em julho a civilização da Etiópia junto com um novo modo de jogo, novos distritos e infraestruturas. Os próximos DLCs estão previstos para setembro, novembro, janeiro e março; detalhes sobre eles não foram divulgados.
O preço estimado do passe é de US$40, o que tende a sair uma expansão de Civilization VI, mas você poderá comprá-los em separado caso prefira. Cada DLC vai sair por uma média de US$9,00. Preços no Brasil ainda não foram divulgados.
Vale também apontar que alguns dos DLCs ou modos de jogo necessitarão das duas expansões (Rise and Fall e Gathering Storm) para serem jogados.
Entre o meu desgosto por Civilization VI, o recém-lançado Chimera Squad que parece mostrar mais e mais bugs cada vez que eu tento jogá-lo —aliado ao fato que 2020 está recheado de 4X interessantes como Old World e Humankind — tenho dificuldades de justificar comprar o “Passe Nova Fronteira”.
Para mim demonstra que a 2K está aproveitando a sua posição no mercado dos 4X, já que Civilization é um nome reconhecido, para estender o tempo de vida do jogo. Ao menos os DLCs serão acompanhados de atualizações que prometem (pela milésima vez) melhorar o jogo. Quem dera eu sonhar que uma delas melhore a IA ou a diplomacia dele.