Houve uma época que eu não acreditava na capacidade da Codemasters de melhorar a franquia F1. Depois de ser positivamente surpreendido nos dois últimos anos, o anúncio de nova simulação de temperaturas e um novo sistema de ERS nesta quinta-feira (09) me deixa bastante curioso para a versão 2018.
Até o F1 2017, dois componentes definiam a temperatura do pneu: o atrito da superfície dele na pista e as condições climáticas. No F1 2018 agora a carcaça do pneu (a parte interna) também vai sofrer influência da temperatura – o que deve ser sentido em maior intensidade por aqueles que optarem pelas corridas longas. Em suma, não basta decorar os pontos de frenagem, agora é necessário garantir que a intensidade não seja demais para superaquecer os pneus e fazer com que percam atrito.
Outro ponto intrigante é a inclusão de um sistema manual de ERS. O ERS – ou Energy Recovery System – está presente desde 2011 na F1 e é um sistema que converte a energia perdida durante a frenagem em energia elétrica que é então armazenada em um gerador e pode ser ativado pelo jogador. Se você jogou Project Cars 2, possivelmente já viu um sistema de KERS nos carros LMP1 ou híbridos, a diferença aqui é que enquanto o jogo da Slightly Mad Studios faz isso automaticamente para você, F1 2018 vai deixar você escolher.
Serão cinco modos distintos, como “ultrapassagem” ou “hotlap”, vai ser uma mais uma peça estratégica a ser considerada ao longo da corrida como: quando usar o sistema de ERS ou que modo usar? Veremos como ele vai se integrar ao modo carreira e se a criação de sistemas de ERS mais eficazes vai fazer parte da área de pesquisa e desenvolvimento.
F1 2018 sai em 24 de agosto no PC, Xbox One e PlayStation 4.