Tem vezes que eu não entendo muito bem o motivo de certas empresas realizarem tantos betas fechados. Coletar dados dos jogadores é tão importante assim? No caso de Dreadlands, o novo jogo da Blackfox Studios e a Fatshark, e disponível em aceso antecipado por R$37,99.
Dreadlands é tanto sobre os seus elementos PVE como os elementos PVP. Você assume o controle de uma das quatro facções do jogo, explora o mapa por recursos e aprimora a sua base.
Para completar isso você tem duas opções: completar as quests PVE ou obter recursos via PVP. Pelo que o trailer indica, PVP vai ser mais presente do que eu imaginava – com missões podendo dar até mais recompensa do que o PVE.
As poucas horas de jogo que tive na madrugada desta quinta-feira me renderam bons frutos. O combate em turnos no melhor estilo XCOM pode não reinventar a roda, mas é ágil, prático e tem mecânicas como incapacitar o inimigo por três turnos – tempo suficiente para reposicionar os seus soldados ou até escapar da área. De quebra ele ainda tem um sistema de cartas que podem liberar habilidades especiais quando você está prestes a perder o combate — um toque de gênio.
Tendo participado dos betas ocorridos em novembro e dezembro, eu não tinha tanta fé que Dreadlands sairia com tamanho polimento. Não só do aspecto visual, mas na forma que ele cria situações intensas já no tutorial. Sem dúvidas um jogo para quem paciência.
A previsão é que ele fique em acesso antecipado por mais 6 meses. Nesse período a desenvolvedora irá adicionar temporadas PVP, novas áreas a serem exploradas, refinar o gerenciamento de base, adicionar a última facção que falta e expandir a campanha principal.
Na sua base é um jogo deveras simples, mas promissor. Um que já está na minha lista de “Primeiras Impressões” e que deve sair na próxima semana.
Por ora, fique com o trailer de lançamento: