
Eu gosto mais das ideias que a “The Molasses Flood” tem para os seus jogos do que a execução das mesmas. The Flame in the Flood foi um belo jogo que se arrastou de maneiras desnecessárias. Todavia, a desenvolvedora canadense não desiste e tenta mais uma vez sua sorte com geração procedural mas com o jogo coop Drake Hollow. Antes presente só no Xbox One, ele chega nesta quinta-feira (1º) para PC via GamePass e Steam
A premissa do jogo é básica, você vive no Hollow e deve ajudar os Drakes – seres vegetais da região – a sobreviverem. Para isso é preciso construir jardins, plantações e até pequenas atrações para mantê-los entretidos. Porém, a região tem sofrido ataques constantes do que a “The Molasses Flood” chama de os “Feral”, monstros que consomem qualquer tipo de felicidade. É uma bela de uma justificativa para se ter um jogo solo ou coop de construção e defesa de bases.
O que foi mostrado até então aponta para um sistema de construção e defesa de bases relativamente simples, mas desafiador devido a baixa quantidade de recursos por cara área gerada proceduralmente. Se for para fazer alguma comparação, diria que Drake Hollow está mais próximo das versões alpha e beta de Fortnite (antes de se tornar a zona que é o Battle Royale) do que outros jogos de construção e defesa de bases que se vê por aí.
Minha preocupação, como é de praxe com tais jogos, é até que ponto o loop de criar a sua base e defendê-la vai se manter fresco? Que habilidades os Drakes possuem que podem realmente impactar a partida? Sem tais modificadores, prevejo Drake Hollow ser um tanto raso.