Com 12 anos de site, creio que eu posso falar que eu já vi muitos lançamentos controversos. A franquia “Civilization” já é relativamente conhecida pelo jogo inicial ser um “ame ou odeie”, mas “Civilization VII” – lançado dia 11 no PC, PlayStation 5, Xbox Series S/X e Switch – está indo muito além disso.
A Firaxis decidiu trazer mudanças bastante radicais ao jogo, como a remoção de construtores, inclusão de um sistema mais “complexo” de eras, a possibilidade de alterar que nação você joga ao avançar de eras, mudanças nos distritos e mais eventos narrativos. A comunidade, no entanto, não está nem um pouco feliz com muitas das alterações.
Até então a maior crítica ao jogo foi por conta da interface, que aparenta “inacabada” e carece – e muito – de dicas ou “esconde” informações cruciais. Os próprios críticos que já o jogaram reclamam de problemas mais sérios, como a dificuldade de entender o que ocorreu em uma batalha no próximo turno já que o jogo não tem um sistema de notificação competente.
Por outro lado, alguns jogadores receberam bem a remoção das unidades construtoras – que mais ocupavam espaço e tornavam a expansão de cidades lentas – em favor de um sistema de ações limitadas por turno.
Pessoalmente eu ainda não joguei “Civilization VII”, mas conhecendo bem o ciclo, é provável que vá demorar ao menos uma expansão para que ele caia no gosto da maioria da comunidade. Se bem que, “Civilization VI” teve uma longa ladeira pela frente e até agora é visto como um passo para trás na franquia.
Só acho curioso como muitas reclamações que estão sendo levantadas para “Civilization VII” também se aplicaram ao lançamento de “Humankind”. Sei que o título da Amplitude demorou, e muito, até chegar em um ponto onde até eu mesmo gostasse dele. Espero que o mesmo ocorra para o jogo da Firaxis, gosto muito das ideias e dos avanços que ele traz para os 4X em geral.
Veja o trailer de lançamento e mais imagens abaixo