“Agora vai?”, me questiono enquanto assisto o trailer de Disciples: Liberation. “Será que agora a Kalypso vai acertar a mão em um jogo sem precisar de 30 atualizações para polí-lo?”. Esta dúvida continua no ar. Entretanto devo concordar que, frente aos desastrosos lançamentos de Port Royale 4 e Starbase Startopia, Disciples aparenta estar em uma posição muito mais confortável.
Apresentado durante a E3 2021. O trailer de gameplay de Disciples: Liberation é exatamente o que você espera de um jogo da franquia. Um delicioso combate em turnos, a possibilidade de explorar o cenário com o seu personagem e o retorno da câmera clássica da franquia.
Embora a Kalypso trate ele como um “reboot”, vejo Disciples: Liberation como o mais “fiel” ao original do que Disciples 2. Ou seja, se você gosta de RPGs espere os típicos “mais de 80 horas de duração”, a possibilidade de se unir com múltiplas facções (quatro no total) e mais de 50 tropas a serem recrutadas.
Das novidades, a única que de fato me interessa é a possibilidade de construir uma base – algo que não me lembro de ter sido bem explorada em outras versões do game. Se a Kalypso acertar a mão nessa mecânica, pode ser que tenhamos algo relativamente próximo de Heroes of Might and Magic e um baita competidor para King’s Bounty II.
Mas, não vamos colocar o carro na frente dos bois. Ainda há muita água para rolar, afinal Disciples: Liberation só sai no quarto trimestre de 2021 e terá um beta fechado para 1000 jogadores a partir de 17 de junho. Se eu der sorte de entrar na lista, trarei minhas impressões assim que possível.