Não é todo dia que a desenvolvedora de um jogo em acesso antecipado para, reflete sobre o atual estado dele e decide parar atualizações por praticamente um ano e voltar com toda a força. “Deepest Chamber” da Balcony Softworks é um caso raro e, por consequência, se tornou um jogo melhor.
Apresentado como um deckbuilder “complexo”, a versão inicial do game se escorava em dificuldades extremas e salas com tempo limitado para adicionar a tal complexidade. A partir da atualização “Ressurection” essas mecânicas vão embora em favor de um sistema de sinergia, uma nova interface, novos tipos de cartas e personagens.
Dizer que o jogo está de cara nova é pouco, as novas mecânicas – como a introdução de uma equipe de três personagens que podem “amplificar as cartas” – tornam decidir como atacar ou defender muito mais interessante. Arquétipos foram adicionados para dar mais variedade e uma nova leva de inimigos está mais do que pronta para despedaçar quem conseguir passar da primeira área. Eu, infelizmente, ainda não consegui.
Ao menos posso confirmar que a tal complexidade prometida pela Balcony Softworks finalmente está presente em “Deepest Chamber”. O sistema de amplificação – que aumenta o poder de uma carta caso a carta adjacente seja usada – é uma das mecânicas mais interessantes que eu já vi em um bom tempo em um jogo de cartas.
Eu não tive tanto tempo para explorar mais a fundo todas as mudanças listadas no fórum do Steam, mas a minha opinião de “Deepest Chamber” foi de “evite-o” para “fique de olho nele”.