Em apresentação na Gamescom, a Paradox anunciou Jade Dragon, a próxima expansão de Crusader Kings II que finalmente adiciona a China como um dos poderes para o game de Grand Strategy. Ainda não há data ou preço definido.
Ao contrário do que aconteceu com Rajas of India, cujo mapa foi estendido, a China funcionará como um poder influenciador do que uma nação que pode ser controlada diretamente. Uma nova aba apresentará os desejos do imperador da China e os jogadores que completarem objetivos receberão pontos de influência, reputação ou monetários.
Junto a ele vem a adição de uma “Rota da Seda” mais robusta, cujo retorno monetário é diretamente relacionado a estabilidade da região, novos itens para os personagens e novos Causus Bellis.
Um recente diário de desenvolvimento, disponível no fórum da Paradox, detalha mais sobre a funcionalidade de relacionamento do jogador com a China. Toda ação realizada pelo jogador gera uma unidade chamada Grace. Com Grace ele pode pedir engenheiros, estrategistas, um casamento imperial ou até para que a China invada um país rival.
No entanto, como outras funcionalidades de Crusader Kings II, assim que o Imperador da China falecer ou o império entrar em uma guerra civil, os pontos de Grace acumulados sofrerão uma redução severa. Sendo assim, necessário encontrar o equilíbrio entre saber quando e como usá-los de maneira efetiva.
Não sei se consigo enxergar a China como uma adição interessante para Crusader Kings II, um jogo tão sedimentado nos costumes do ocidente. Rajas of India, por exemplo, não foi uma expansão bem recebida pelos fãs e grande parte das mecânicas foram não tão bem adaptadas para um contexto sociocultural diferente. Bom, ao menos não teremos ainda mais mapas para conquistar.
Veja o trailer de Jade Dragon abaixo: