Eu não tenho o costume de riscar subgêneros da minha lista, mas depois de uma experiência desagradável com o embora carismático, mas linear demais “Wytchwood”, todo e qualquer adventure cuja trama envolve criar poções e explorar um mapa passava batido pela minha caixa de email. Isto é, até eu jogar a demo de “The Serpent Rogue”, que está disponível a partir desta terça-feira (26) para PC, Xbox e PlayStation 5.
Desenvolvido pelos ucranianos da Sengi Games, “The Serpent Rogue” é um jogo muito mais ambicioso do que só “criar poções” e “explorar”. Ele é, em partes, um immersive sim. A trama – bem clichê sobre corrupção em uma terra desconhecida – serve como um ótimo alicerce para o jogador, que atua no papel de um alquimista, fazer o que bem entender.
O mapa, gerado proceduralmente, é aplicado com bastante eficácia. Cada área é distinta o suficiente para você se sentir igualmente inseguro e curioso pelo o que vem pela frente. Só na versão demo eu vi biomas com diferentes propriedades e materiais.
Não preciso dizer que você tem que ser um grande fã de crafting e exploração para apreciar todos os elementos de “The Serpent Rogue” não é mesmo? Mesmo se estes não sejam tanto do seu interesse, eu ainda recomendo dar uma olhada por conta da liberdade mencionada antes.
Por exemplo, eu recebi uma quest de ajudar um habitante. Ao invés disso eu matei ele e o jogo se ajustou as minhas ações. Soa como algo simples, mas considerando todos os outros sistemas que “Serpent Rogue” possui – que vão de tempestades que mudam biomas aos diferentes tipos de materiais, poções e itens que você pode construir –, é um baita feito para uma equipe tão pequena.
Uma coisa eu falo sem sombra de dúvidas. Me diverti mais na demo “The Serpent Rogue” do que nos tiroteios do velho oeste de “Weird West”.