Nos últimos tempos, a DICE iniciou uma campanha publicitária bastante agressiva para promover o seu próximo título: Battlefield 4. Muito vem sendo falado sobre o título.
Foram lançados teasers com a chamada “Prepare 4 Battle” que, para ser honesto, não me conquistou muito a atenção, a não ser pelo fato de uma suposta maior presença de veículos marítimos, o que era normal em títulos anteriores, como o Battlefield 1942.
Até ontem, muito pouco poderia ser afirmado sobre o que vem por aí, mas 17 minutos do primeiro trailer do Battlefield 4 me convenceram que ele tem um potencial enorme para os amantes de FPS.
Durante o vídeo, tive a forte sensação de que a narrativa será muito mais dinâmica que o seu antecessor direto, Battlefield 3, onde as missões da campanha basicamente são as memórias do protagonista. O uso dele pareceu sacrificar o desenrolar do enredo, que precisou ser compensado pela curiosidade gerada para descobrir o que já aconteceu. Se todas as missões forem como o que o gameplay acima mostra, um singleplayer de qualidade é garantido.
Por se tratar de uma versão inicial, pouco pode ser afirmado graficamente além da ambientação que remete ao oriente médio. Sua interface parece ter sofrido algumas mudanças estéticas, mas parece reter as mesmas funções de Battlefield 3.
Os modelos, com exceção dos protagonistas americanos, parecem ter sido reaproveitados do Battlefield 3 também. Animações como a da facada também se enquadram nessa situação. Em compensação, a destruição parece ter sido o foco até o momento. As explosões e a física do prédio durante o vídeo foram o que mais me chamaram a atenção. O som segue a mesma linha de raciocínio; algumas coisas novas, outras reutilizadas.
Um fato que vale notar é que em alguns tiroteios do vídeo, o jogador marca uma série de alvos para que o helicóptero os abata com facilidade. É justamente aqueles pequenos triângulos vermelhos que me deram uma sensação nostálgica do bom e velho Battlefield: Bad Company 2 e a função de ‘spot’.
Ela me parecia ter sido muito melhor utilizada na época em comparação ao que se encontra hoje nos servidores do Battlefield 3. Como um todo, o online de Battlefield 3 não me prendeu tanto quanto o da segunda versão de Bad Company. Resta torcer para que Battlefield 4 ressuscite toda a diversão que tive com o título de 2010.
No final das contas, o gameplay acima transformou uma pessoa desanimada com a franquia em um jogador inclinado a adquirir uma cópia. Seja pelo clima que é passado, pelos gráficos da engine Frostbite 2, ou a esperança de um multiplayer agradável, me parece que algo bom está para sair do próximo título. Veja o vídeo e faça suas conclusões. Para mais informações, acesse o seu site oficial.
Também temos um comercial de um minuto com uma música da Rihanna. É bom, se você gosta de Rihanna.