Pelo visto esta terça-feira (12) não é só composta das fantásticas imagens publicadas pela NASA do telescópio Webb, mas também pela confirmação que “Company of Heroes 3” sai em 17 de novembro e terá uma campanha adicional na África do Norte. Ele está em pré-venda no Steam por R$299,99 (ai meu bolso).
Ao contrário da campanha dinâmica da Itália, o mapa da África do Norte segue uma estrutura mais linear e conta com a quarta facção do game – a Deutsches Afrikakorps, cujo estilo de jogo é mobilidade e ataques ligeiros. Ela complementa que já contava com as forças dos EUA, as tropas Italianas, as tropas da Alemanha Nazista (Wehrmacht).
Quem tem interesse em conhecer mais da campanha pode se registrar no programa CoH Development e jogar uma das missões da África do Norte até 19 de julho. O processo é relativamente rápido, basta acessar o site oficial, criar uma conta e clicar em “Link your Steam Account” como mostrado na imagem abaixo. O site então irá atribuir uma chave para a sua conta e você terá acesso a missão.
Vale apontar que quem já participou dos eventos anteriores, como o pré-alpha da campanha da Itália e do multiplayer, já tem acesso a missão. Caso tenha dúvidas, procure por “Company of Heroes 3: Mission Alpha” na sua biblioteca do Steam.
Os três trailers divulgados junto com o anúncio apresentam interessantes facetas tanto sobre “Company of Heroes 3” como a posição da Relic como estúdio na esfera de estratégia em geral. Primeiro pelo trailer de anúncio ser mais focado em “live action” – algo que até então não tinha sido feito pela desenvolvedora.
O segundo ponto, e mais interessante para mim é como o mapa da missão é composto. Há uma notável redução de casas e proteções, que são fatores primordiais de “Company of Heroes”, e uma possível mudança para um ritmo de jogo mais “frenético” ainda. Não tenho certeza se isto é algo bom ou não.
O terceiro, é que como todo jogo de grande porte em pleno 2022, a empresa já tem planos para DLCs e novos modos de jogo. Embora me faça torcer um tanto o nariz, este é o estilo de produção de jogos e infelizmente há pouco que eu possa fazer para mudar isso. A Relic ao menos aponta que vai buscar evitar lançar de comandantes desbalanceados – algo que foi uma praga em “Company of Heroes 2” por anos.
Obviamente ainda não tive tempo de jogar a missão em si pois estava escrevendo essa nota. Estou igualmente curioso e apreensivo. Fico feliz por um novo modo de jogo que irá se focar em uma narrativa mais linear, mas vendo como “Company of Heroes 2” evoluiu, todo esse papo de DLC não me desce muito bem.
Veja mais imagens do teatro do África do Norte, as quatro facções presentes no lançamento e os vídeos de “Company of Heroes 3” abaixo: