É sério que já faz dois anos desde o lançamento de “Company of Heroes 3”? Nem parece se passou esse tempo todo e título de estratégia da “Relic”, que saiu bastante inacabado, vem melhorando desde então. A desenvolvedora retorna com mais um round de melhorias com a atualização “2.0” e o lançamento do DLC “Fire & Steel”.
A versão 2.0 promete mudanças gigantescas não só no lado multiplayer – que tem sido o foco da Relic nos últimos meses – mas surpreendentemente também para a campanha ambientada durante a invasão da Itália.
De acordo com a lista de alterações, a campanha agora está mais dinâmica e com um sistema de risco vs recompensa mais atraente. Delas, destaco a possibilidade de ataque de qualquer região do mapa ao invés de apenas o fronte de batalha, um aumento considerável do custo de combustível para que o jogador não avance tão rápido e dizime as tropas inimigas, e inclusão de novos mapas de batalha para missões em cidades grandes.
São um total de 5 mapas 2vs2 para regiões como Nápoles, Térmoli, e a região de Campana. Mapas menores que já estavam no modo multiplayer como “Elst Outskirts”, “Crossing in the Woods” e “Road to Primosole” agora podem aparecer durante a campanha.
Além dos novos mapas, a campanha single-player tem um novo sistema de veteranos para que as unidades se especializem melhor nos seus papéis e forcem o jogador a utilizar uma variedade maior delas. Uma mudança crucial para um jogo que podia muito bem ser ganho na base do “arroz com feijão” de unidades básicas.
No lado multiplayer, as coisas ficam ainda mais interessantes com a inclusão de mapas clássicos da série. Dentre eles estão Angoville (1vs1), Langres (1vs1) e Crossing in the Woods (1vs1). Os dois primeiros deram as caras em “Company of Heroes 1” e o último em “Company of Heroes 2”.
Me soa uma ótima desculpa para testar os novos grupos de batalha do DLC Fire & Steel, que está à venda por R$73,99.
Quem comprar o DLC vai ter acesso ao grupo “Heavy Weapons” para os EUA, com um foco em armamentos pesados e artilharia daquelas que acaba com o mapa, mas requer um alto custo de recursos e um pouco de “turtling” para funcionar. Já a Alemanha Nazista recebe o “Terror Battlegroup” com foguetes V1 e a inclusão do King Tiger.
Em uma guinada de direção impressionante até para mim, o Afrikakorps – até então o grupo mais ágil de “Company of Heroes 3” agora tem o “Panzerjäger Kommand Battlegroup” composto por tropas especializadas em colocar campos minados e defender posições cruciais contra tanques ou veículos.
Por fim, as forças do Commonwealth recebem o “Canadian Shock Battlegroup”, o primeiro grupo do exército aliado focado em uma mobilidade extrema, tropas de choque e granadas incendiárias a torto e a direito. Estava mais do que na hora, não é mesmo Relic?
Estou bastante impressionado com o conteúdo da atualização e do DLC. Parece que a decisão da Relic de se tornar independente foi certeira. Além de estarem trabalhando em um jogo de estratégia em turnos, quem sabe “Company of Heroes 3” vai ter o reconhecimento que tanto necessita.
Veja o trailer da atualização 2.0 e do DLC “Fire & Steel”, assim como mais imagens, abaixo: