[ATUALIZAÇÃO: 17 DE SETEMBRO: Devido a questões relacionadas a liberação do jogo pela Valve, “Flowstone Saga foi adiado para 26 de setembro]
Eu já vi dezenas de jogos se inspirarem nos mais variados sistemas para criarem o seu sistema de batalha, mas são poucas, para não dizer raríssimas, as vezes que um desenvolvedor se inspirou em algo como “Puyo Puyo” ou “Tetris”. Ironicamente, é o que a Impact Gameworks fez com o seu RPG “Flowstone Saga”, cujo lançamento está previsto para 26 de setembro no Steam por US$17,99.
A desenvolvedora, que já me impressionou imensamente com o roguelite “Tangledeep” – praticamente uma belíssima homenagem a era 16-bit sem perder a essência do que é um roguelite – quer fazer o mesmo em Flowstone Saga, mas agora com uma história linear e mais focada na narrativa.
O jogo te coloca no papel de Mirai, uma habitante de Ocean’s End que, acaba despertando um poder desconhecido após se aventurar em ruínas até então desconhecidas pelos habitantes da região. Um prelúdio típico de um RPG que provavelmente vai virar algum épico de viajar por diferentes regiões e derrotar um vilão no final – e isso não é uma reclamação.
O que me deixa curioso mesmo é o seu sistema de combate que pode ser tanto em turnos como em tempo real e é, literalmente, uma batalha 1vs1 de “Tetris”. Você derrota os inimigos causando danos ao completar linhas. Claro que, como um fanático por “Tetris”, já imagino a quantidade de combos que poderei fazer nos meus oponentes.
“Flowstone Saga” não limita o uso do sistema apenas para batalhas, mas também para mini-games e quebra-cabeças — que o jogo aparenta ter de sobra. Por fim, ele tem até uma mecânica de “reconstruir” e personalizar a cidade de “Riverstone”, local onde a protagonista nasceu.
Levando em conta que “Tangledeep” era bem, mas bem menos ambicioso que “Flowstone Saga”, estou curiosíssimo para ver a evolução da Impact Gameworks nos últimos anos. Dedos cruzados para que seja um baita jogão.
Veja o trailer e mais imagens abaixo: