Senhoras e senhores, confiram o trailer de Civilization Online, o mais novo jogo da 2K Games, baseado na famosa franquia de estratégia em turnos de Sid Meier:
Antes de mais nada, esse Civilization não vai ser de estratégia, e sim um MMORPG.
Como é?!
Exatamente. Fugindo completamente dos padrões, a série Civilization está pisando em território desconhecido e projetando um RPG online multiplayer. Mas como isso vai funcionar? Reunimos algumas informações pra você.
O conceito do jogo é original e agradável aos olhos: Nesse MMO você é um único personagem, ao invés de uma nação inteira. Sua tarefa é ajudar sua civilização a avançar pelas eras. O objetivo é o mesmo, mas agora está em escala reduzida.
Contendo inicialmente quatro civilizações, os jogadores criarão um avatar que fará parte do avanço de seu povo através de seis eras. Cada mundo é considerado uma sessão; a jogabilidade nesta continua até que as condições de vitória é alcançada e uma das civilizações ganhe. Isso pode acontecer através de conquista no mundo ou pela clássica vitória científica, que é conquistada através da corrida espacial.
Mas espera, então esse é um MMORPG com fim?
Correto. Quando uma “sessão” acaba, o dinheiro, a roupa e os itens de um personagem serão zerados, mas alguns aspectos serão mantidos. O personagem não será deletado no final de uma “partida”, existem alguns detalhes que serão persistentes, mas isso ainda não está decidido.
As características chave oriundas do outro gênero são mantidas, mas foram traduzidas para o ambiente do MMO. Por exemplo, enquanto no jogo original você administra inúmeras cidades sozinho e constrói uma biblioteca com um clique, em Civilization Online os jogadores terão de obter recursos e de fato construir a estrutura.
Ao invés de classes, os jogadores escolherão papéis que preencherão papeis específicos necessários para o avanço da sociedade deles; eles podem pesquisar novas tecnologias, projetar novas construções, guerrear ou conduzir espionagem. Os jogadores poderão alterar suas carreiras dependendo dos seus desejos.
Esse jogo é um sandbox, os usuários que criarão o conteúdo nele. Eles serão capazes de criar estruturas, incluindo cidades completas, mas só o exterior será editável, não haverá decoração dentro das casas. Armas, roupas, transporte e outros equipamentos também serão feitos pelos jogadores.
Os líderes também serão originalmente cidadãos comuns. Funções como prefeito e comandante military precisam ascender em função de certos objetivos. Líderes inefetivos poderão ser lidados com mecanismos já planejados. Uma civilização poderá muito bem deixar de lado o trabalho em equipe e existir com cada um por si só, mas nesse caso ela não evoluirá e será conquistada facilmente por outros povos. Civilization Online é um grande experimento social.
Considerando que boa parte da franquia Civilization original consiste envolve batalha, nada mais lógico que um intenso sistema de PvP para o MMORPG. É esperado que grande parte das pessoas “passarão a maioria de seu tempo se matando.” Essa é uma das mecânicas principais do jogo. Civilizações poderão ser conquistadas tanto através do poder militar ou tecnológico.
E boas notícias para aqueles que já cansaram de perder semanas de trabalho quando morriam no Tibia. Não haverá penalidades rígidas para aqueles que morrerem.
A progressão também funciona de forma interessante. Diferentemente do mundo de um MMORPG comum, cada civilização começará no seu canto e precisará explorar para saber qual o nível tecnológico das outras. Isso será uma incógnita até que elas sejam descobertas. Isso nos faz chegar a outra boa notícia. Passar de nível deve ser rápido e fácil; os desenvolvedores não acreditam que os jogadores devem perder muito tempo em grind, deixemos isso para a China.
Com todo esse desenvolvimento, é necessário que exista alguém fazendo toda essa tecnologia e equipamento. Alguns preferem produzir a batalhar, os produtores sabem que isso existe e é algo que eles querem tornar atraente, para trazer uma variada gama de jogadores e dá-los inúmeras opções de jogo.
Tecnicamente, qualquer um poderá fazer qualquer coisa. Mas para que os jogadores sejam melhores nisso, precisarão distribuir alguns pontos lá. Quase todos os itens serão comprados ou produzidos. Não existirão armaduras caíndo de um porquinho simpático. Além disso, nenhum equipamento será permanentemente vinculado aos personagens.
Os locais de produção estarão na frente da prefeitura, tornando o ambiente um lugar propício para a troca e a socialização. Quanto à economia, pode contar com as auction houses e lojas particulares. Com a distriuição aleatória de recursos pelo mundo, é esperado que as civilizações irão tanto se aliar quanto fazer negócio quanto invadir e reinvindicar.
A proposta de Civilization Online é igualmente ambiciosa e interessante. Muitas desvantagens que insistem em incitar o nosso ódio em vários outros MMORPGS foram removidas, aparentemente ninguém precisará de semanas para criar um item simples ou passar para o próximo nível. Acreditamos no futuro desse conceito e torcemos para que ele dê certo, pois já estamos ansiosos para jogar.